Vitamina A é o termo utilizado para descrever o subgrupo de retinóides naturais, incluindo retinol, retinal e ácido retinóico. Formas vegetais (carotenóides) podem ser convertidas em retinóides).
Este grupo de substâncias lipossolúveis exerce papéis fundamentais em processos que envolvem diferenciação celular e desenvolvimento tecidual, como cicatrização, epitelização, reprodução, embriogênese e imunidade. A vitamina A é um antioxidante natural, protege o coração e também tem uma interessante interação com a vitamina D.
Associação da vitamina A com a vitamina D
Estas duas vitaminas são lipossolúveis, sendo que a vitamina A facilita a ação da vitamina D em seus receptores. Por exemplo, esta associação entre estas vitaminas ajuda a reduzir o risco de câncer de pulmão (Cheng et al., 2014). É interessante suplementar vitamina A em pacientes com doença autoimune seguindo o protocolo Coimbra (com altas doses de vitamina D). Isto porque a vitamina A protege o organismo contra os possíveis efeitos tóxicos da vitamina D (Bouche, 2014).
Quem toma 10.000 UI de vitamina D deve suplementar 1.000 mcg de vitamina A, quem toma 15.000 UI de vitamina D deve suplementar 1.500 mcg de vitamina A. Nutricionistas podem prescrever até 4.000 UI de vitamina D e médicos podem prescrever doses maiores (efeito hormonal). Já a dose máxima de vitamina A a ser prescrita por nutricionistas é de 3.000 mcg/dia.
O livro de Michael F. Holick, "Vitamina D", é considerado uma referência essencial sobre o tema. Ele oferece informações detalhadas sobre a importância da vitamina D, como obtê-la e como ela pode melhorar a saúde.