A romã (Punica granatum L.) é uma fruta nativa do Irã, passado ao norte da Índia e aos países mediterrâneos. Pertence à subclasse Rosidae, ordem Myrtales. É uma planta espinhosa, caducifólia, com troncos múltiplos, flores vermelhas em forma de funil, isoladas ou em cachos de até cinco, e folhas pequenas e delgadas. O fruto é redondo com uma coroa na base criada pela corola. A casca é dura e com tecido coriáceo, de cor amarela, rosa escuro, vermelho claro ou escuro.
É rica em fitoquímicos, com propriedades antioxidantes, anticancerígenas e anti-inflamatórias. O suco de romã apresenta atividade contra a leishmaniose cutânea. Também é altamente benéfica na promoção da saúde bucal e dentária, atividade de prevenção contra infecções bacterianas e resistentes a antibióticos, bem como danos à pele decorrentes da radiação ultravioleta.
A casca da romã contém elagitaninos, ácido elágico, ácido gálico, ácidos hidroxibenzóicos como ácido elágico, ácido galágico e glicosídeos de ácido elágico. As antocianidinas incluem principalmente cianidina, pelargonidina e delfinidina, bem como os flavonóides luteolina, kaempferol e quercetina.
A capacidade antioxidante e antifibrótica do extrato de casca de romã pode ter valor terapêutico na proteção da fibrose hepática e da lesão oxidativa. A casca também possui atividade anti-diabética, contribuindo para a estimulação, regeneração e aumento do número de células β pancreáticas.
O suco e o extrato de romã também parecem reduzir a deposição de amilóide no cérebro, preservando a memória e reduzindo o risco de Alzheimer (Doostkam, Bassiri-Jahromi, & Iravani, 2019). Precisa de ajuda? Marque aqui a sua consulta de nutrição online.
