Prevê-se que a prevalência de idosos duplique até 2050. O envelhecimento é um processo biológico irreversível que pode ser definido a partir de algumas características:
Desregulação dos mecanismos genéticos, epigenéticos e imunológicos (imunosenescência)
Disfunção mitocondrial
Senescência celular
Exaustão das células-tronco
Falhas na detecção de nutrientes
Dificuldades na sinalização intercelular
Encurtamento de telômeros
Instabilidade do microbioma
Papel da microbioma intestinal para um envelhecimento com saúde
Os residentes microbianos do intestino co-evoluem com o hospedeiro ao longo da vida. A estrutura do microbioma intestinal é estabilizada por volta dos três anos de idade. Durante a vida adulta, a composição e função dessas comunidades permanecem relativamente estáveis. Mas, com o envelhecimento, o microbioma intestinal sofre grandes mudanças levando à disbiose.
Uma característica compartilhada do microbioma intestinal envelhecido é que a diversidade do microbioma cai drasticamente. Essa nova composição instável favorece o estabelecimento e proliferação de patobiontes, como as Proteobactérias. Essas alterações podem desencadear inflamação local e sistêmica, além de contribuir para o enfraquecimento da integridade da barreira intestinal.
Quando há aumento da permeabilidade intestinal a inflamação local e sistêmica de baixo grau pode ser ampliada, predispondo os indivíduos ao aparecimento de várias doenças. O leaky gut, estado em que o intestino está mais permeável que o normal, torna-se porta de entrada para toxinas e fragmentos bacterianos, estimulando exageradamente o sistema imune, desencadeando várias manifestações sistêmicas.
Um intestino saudável depende fibras, bactérias probióticas e diversos nutrientes. Com tudo o que precisa fica mais fácil ajustar a composição microbiana do intestino para estruturas mais favoráveis à saúde.
Probióticos
Como o microbioma de cada pessoa é única, não há modelo para um microbioma ideal – mas sabemos que um microbioma saudável é equilibrado e muito diverso. Bactérias diferentes desempenham funções diferentes como produção de enzimas, ácidos orgânicos, ácidos graxos e outras substâncias bioativas que ajudam a manter ambientes ácidos que desencorajam o crescimento de bactérias nocivas, moderam a absorção de nutrientes e se comunicam por meio de neurotransmissores com o cérebro, afetando funções como humor, comportamento e apetite.
Para melhor diversidade da microbiota aposte no consumo de probióticos, microrganismos vivos e benéficos projetados para nosso consumo. Podem vir em alimentos fermentados (como iogurte, kefir, kombucha, kimchi etc), podem estar na forma de cápsula, pó ou mesmo podem ser inoculados no intestino a partir de um transplante fecal.
Nutrientes importantes para o reparo do epitélio intestinal
Beta glucanas de leveduras: ativam macrófagos e células dendríticas estimulando o crescimento de bactérias benéficas
Saccharomyces cerevisiae: disponibiliza unidades básicas de ácidos nucleicos para renovação do epitélio intestinal
Fibra acácia: efeito prebiótico, ou seja, de alimentar as bactérias boas intestinais
Vitamina C, vitamina D e zinco: atuam conjuntamente, fortalecendo junções estreitas epiteliais gastrointestinais
L-glicina, L-glutamina e cisteína: formação de glutationa, um potente antioxidante
Um suplemento com todos estes nutrientes citados acima é o Guardian, da central nutrition. Eu tomei quando fui ao Brasil. Entenda:
PODEMOS AVALIAR A MICROBIOTA ANTES E DEPOIS DA SUPLEMENTAÇÃO PARA MELHOR INDIVIDUALIZAÇÃO
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