Conforme vamos envelhecendo deixamos de correr tão rápido, saltar tão alto. A pele fica mais flácida e o poder cognitivo do cérebro também começa a diminuir. Especialmente a partir dos 60 anos a capacidade de aprender coisas novas, lembrar fatos antigos e resolver problemas vai exigindo mais esforço. E se você já sente isso muito mais novo precisa começar a se cuidar.
Se a sua visão e sua audição começaram a se deteriorar haverá também interferência na capacidade de se concentrar, focar, aprender, compreender. Por isso check ups anuais são importantes. Existem aparelhos para corrigir visão, audição e existem estratégias para prevenir e mesmo resgatar sua memória. Doenças não tratadas adequadamente, principalmente as que são acompanhadas de dor também afetam foco e concentração. Ninguém precisa viver cheio de dores. Adote um estilo de vida mais saudável, uma dieta antiinflamatória, movimente-se e converse com seu médico.
“Sou jovem e minha memória está péssima”
Recebo muito esse tipo de comentário. A primeira coisa é melhorar o estilo de vida. Muita gente tem problemas de memória por excesso de estresse ou falta de sono de qualidade. Além disso, dieta ruim, excesso de radicais livres, sedentarismo e má circulação afetam o cérebro e sua capacidade de processamento de informações.
À medida que envelhecemos regiões do cérebro envolvidas com o processamento da memória, como o hipocampo e principalmente os lobos frontais, sofrem alterações anatômicas e neuroquímicas ao longo do tempo. Se vivemos inflamados e com colesterol alto, resistência insulínica ou hiperglicemia os problemas de memória chegam mais cedo, assim como a perda de receptores e neurônios, o que dificulta a concentração.
Existem cursos de formação online e também profissionais capacitados ensinando a distância. Escolha a melhor forma de iniciar ou avançar na sua prática.
