A síndrome do intestino permeável é tanto um sintoma de um estilo de vida não promotor da saúde. Qualquer coisa que prejudique o revestimento epitelial intestinal pode levar à aumento da permeabilidade intestinal se a lesão for persistente o suficiente. Portanto, fatores comuns do dia a dia, como dieta inadequada, sedentarismo, sono de qualidade ruim, alto consumo de álcool, tabagismo e estresse, podem desgastar cumulativamente o revestimento intestinal até que ele se torne permeável. Se sua barreira intestinal estiver prejudicada, pode estar deixando toxinas em sua corrente sanguínea. Essas toxinas podem desencadear uma resposta inflamatória responsável por várias condições de saúde.
A permeabilidade intestinal é uma característica reconhecida de várias doenças inflamatórias e autoimunes que afetam o sistema digestivo, incluindo doença inflamatória intestinal e doença celíaca. Nesses casos, os cientistas geralmente consideram que é um sintoma, não uma causa. Essas doenças causam inflamação crônica nos intestinos, o que leva à erosão da barreira intestinal gradualmente ao longo do tempo. Contudo, a hiperpermeabilidade intestinal também está associada à constipação crônica, inflamação de baixo grau e maior risco de obesidade, diabetes, esteatose hepática, doenças cardiovasculares, psiquiátricas, neurológicas, artrite, síndrome da fadiga crônica, asma e fibromialgia.
O tratamento é feito com o programa 6Rs. Uma das fases deste programa é o reparo da barreira intestinal. Suplementos que contenham beta glucanas e nucleotídeos são interessantes. Veja um exemplo aqui.
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Importância do gerenciamento do estresse
O estresse é um dos gatilhos para inflamação intestinal. Além de remover alimentos ultraprocessados da dieta, reduzir ao máximo o consumo de álcool e tratar a disbiose, faça yoga. Estudos mostram que a prática de yoga reduz estresse, melhora a qualidade de vida e contribui para a redução da atividade da doença (Cramer et al., 2017; D´Silva et al., 2020; Sun et al., 2019).
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