Interpretação de genes para autofagia

Autofagia é o processo de degradação e limpeza de detritos inertes da célula. É um processo extremamente importante e apresenta muitas funções, entre elas mediar a degradação lisossomal e a depuração de bactérias intracelulares.

O comprometimento da autofagia leva ao acúmulo anormal de "lixo" celular que acabará afetando o organismo, aumentando o risco de doenças neurológicas e imunológicas, Diabetes Melitus tipo 2 e doença gordurosa não alcóolica do fígado (esteatose hepática), por exemplo.

O gene ATG16L1 codifica uma proteína que é um componente vital de um complexo protéico necessário para a autofagia. Vários estudos demonstraram que NOD2 interage com ATG16L1 e que a expressão de variantes associadas a doença de Chron interrompe a associação entre essas proteínas, prejudicando a eliminação bacteriana e a apresentação de antígenos.

O alelo G do polimorfismo rs2241880 ou rs10210302 do ATG16L1 aumenta a suscetibilidade à clivagem da caspase-3 e reduz sua função, aumentando o risco de doença de Chron. Neste caso, sugere-se o consumo adequado de curcumina, inositol, catequinas, resveratrol, cafeína, jejum intermitente de 12 a 15 horas e restrição calórica, mediante orientação de nutricionista. É interessante também monitorar níveis de glicose, insulina e hemoglobina glicada.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/