A obesidade está crescendo no mundo inteiro, tanto nos países pobres quanto nos ricos. Estima-se que no Brasil entre 29,7% e 33% dos adultos serão obesos em 2030, pela classificação do IMC.
A obesidade aumenta o risco de vários tipos de câncer, de diabetes, de hipertensão, de infarto do miocárdio e até de Alzheimer. Além do impacto individual e familiar há também um impacto econômico da obesidade. Pessoas obesas ficam mais doentes, faltam mais ao trabalho. Custos diretos da obesidade estão relacionados ao tratamento das consequências médicas. Custos indireto envolvem redução do capital humano pela saúde precária e aumento da mortalidade.
O número de crianças obesas também vai crescer
O que é preciso fazer?
Reconhecer o problema
Monitorar o peso
Adotar estratégias de prevenção
Buscar tratamento
Envolver todo mundo
As intervenções para lidar com a obesidade exigem o engajamento de toda a sociedade, as áreas de alimentação, saúde, educação e outros setores-chave da sociedade civil. Há uma série de indicações de que a epidemia de obesidade é um problema de sistemas, em oposição a um problema simples com uma relação linear de causa e efeito (alto consumo calórico e baixo gasto). O que pode ser necessário para lidar com a obesidade com sucesso é uma abordagem que considere todo o sistema (genética, produção de alimentos espaços para atividade física, acesso à alimentos baratos e de qualidade, educação nutricional, legislação forte, apoio da comunidade e da família, redução de barreiras, segurança para sair à rua e brincar ou se exercitar etc).