Depressão na menopausa: tratamento natural

As pacientes com hipoestrogenismo apresentam, em geral um quadro de "depressão anérgica" com irritabilidade extrema, declinio cognitivo (muito semelhante ao descrito como brain fog) . Muitas destas mulheres com esses quadros depressivos tratadas apenas com psicotrópicos evoluem quando chegam nos 80 mais com um declinio cognitivo progressivo e tive algumas que evouiram para Demência. 

Muitas mulheres precisam de hormônios, porém poucas vão merecer, pois sem um solo bem cuidado, o hormônio vai virar veneno (por ser metabolizado por vias "tóxicas). Modular hormônios é mais que dar hormônios. São necessárias melhorias no estilo de vida envolvendo alimentação, modulação intestinal, atividade física, manejo do estresse.

A disbiose, a SIBO e a hiperpermeabilidade de membranas estão envolvidas com a predominância estrogênica pela via do estroboloma e aventei a hipótese diante disso de um leaky brain e consequentemente uma toxicidade glutamatérgica sendo a base da fisiopatologai dos sintomas neuropsiquiatricos. Com certeza sem esse olhar integrativo ela receberia desvenlafaxina (e não teria resposta, além de piorar o intestino pelo efeito anticolinérgico do antidepressivo), por isso temos que entender a fisiologia, sobretudo a neurofisiologia destas pacientes ou do contrário ocasionaremos mais danos que benefícios com TRH.Preparar o corpo para receber a modulação hormonal é essencial para o sucesso ou fracasso da mesma.

 Com a chegada do climatério... Isto eh... Em torno dos 40.. e começa exatamente com as queixas d sono q são muito pouco valorizadas. Agrega- se a isso o estresse do dia-a dia.l, dieta geneticamente incorreta, sedentarismo etc... São mais d 20 anos com sofrimentos diversos. Então cada vez devemos intensificar o olhar e cuidado sobre essas pacientes climatericas. E não esquecer que quando tem sintomas de hiposestroestrogenismo há muito essas pacientes já devem ter alteração de outros hormônios como cortisol.. hormônio tireoideo...DHEA... Tudo cai e contribui para as queixas de alteração cognitiva.

Essas mulheres podem estar além de tudo o que citou, intoxicadas, muitas apresentam Resistência insulinica, GAMA GT alta e PCR alterada e estão intoxicadas, tenho visto muitas mulheres com alumínio nas alturas, muito triste e as vezes nem são diagnosticadas e tratadas corretamente

Falando em aluminio, tenho sempre perguntado sobre a ingestão de café usado em cápsulas como nespresso. É absurdo a quantidade de pessoas que tomam 2 a5 cafézinhos destes por dia.

Sim, e temos aqueles pacientes que vivem de Eno, e nem imaginam a bomba que estão usando, aí pensando no alumínio, não são todas pessoas que sabem do estrago que as panelas de alumínio causam

A depressão também está relacionada às mudanças estéticas.

Existem 3 tipos de envelhecimento que devemos distinguir, de forma a podermos colmatá-los. O envelhecimento cronológico que todos temos (homens e mulheres), o envelhecimento ambiental (dependente de muitos dos comportamentos que adotamos – hábitos tabágicos, exposição solar e à poluição, alimentação, etc.) e o envelhecimento fisiológico. Este último sim, muito específico das mulheres, por estar associado às alterações hormonais;


  • Quais as principais alterações da pele com a menopausa?


A pele fica menos espessa na menopausa, com menos fibras e nutrientes. Desta forma, teremos: aparecimento de rugas e de manchas, alteração do controlo do tónus vascular (afrontamentos, rosácea, eritema), pele seca e espessa (comichão, calcanhares com gretas/ fissuras), pelos a mais, onde não queremos, e pelos a menos, por exemplo no cabelo. Por fim, existe ainda um forte impacto nas mucosas. A nível oral, falamos de secura, ardor e sabor desagradável, enquanto a nível das mucosas genitais, para além da secura, teremos também a atrofia, a dor e a comichão.


  • Quais as soluções para o rejuvenescimento facial?


Existem soluções para todas as alterações! Hidratar, começando por dentro, com uma maior ingestão de água, é fundamental. Mas, logo de seguida, é preciso não esquecer que os hábitos de limpeza e de hidratação tópica da pele devem ser, mais do que nunca, parte da rotina diária, não só para a pele do rosto. Depois do banho, aplicar creme em todo o corpo, especialmente nas áreas mais sensíveis como os cotovelos, mãos e calcanhares, é imprescindível.

Depois, há cuidados complementares essenciais para corrigir algumas das alterações da pele na menopausa: 1) o protetor solar, para diminuir as agressões do ambiente, 2) o cuidado reparador – para ajudar a colmatar a redução de colagénio na pele, provocada pela baixa de estrogénio, com ingredientes como o retinol, a vitamina C e o ácido hialurónico, e 3) os antioxidantes – obtidos quer através da alimentação, quer com cremes e loções próprias;


  • Que técnicas médicas existem para ajudar na correção destas alterações?


Peelings, preenchimento cutâno, laser’s, IPL, radiofrequência, toxina botulínica, carboxiterapia, mesoterapia, fios modeladores, bioestimulação plasma, cirurgia plástica, terapêutica hormonal, entre outros. Contudo, e de forma a saber qual o indicado para si, é fundamental que se certifique sempre de estes são tratamentos dermatológicos, portanto médicos. Injetáveis, com substâncias médicas, recorrendo à utilização de equipamentos poderosos que têm que ser utilizados por profissionais que realmente saibam o que estão a fazer;

existem mulheres com ótima pele aos 60, 70 e até aos 80 anos. Não há motivos para entrar em desespero com este aspeto. É certo que uma pele de 50 anos não é igual a uma de 20, não tem os mesmos recursos para resistir a agressões, sejam elas externas ou simplesmente ao passar do tempo. Contudo, é possível continuar a ter uma pele bonita. Mas antes, importa perceber o que acontece exatamente.

Sabemos hoje que mais ou menos 30% do colagénio da pele destruído cinco anos após a menopausa. E o colagénio, como sabemos, é uma fibra estrutural para a pele. O que acontece é que, durante a menopausa, há um declínio da função dos ovários e os níveis de estrogénio produzidos — que, naturalmente influenciam a pele — vão diminuindo, o que causa alterações progressivas que ocorrem antes, durante e depois deste período.

Quando a pele, ainda antes da menopausa, começa a ter uma diminuição de recetores de estrogénios — que são de dois tipos, alfa e beta —, a produção de colagénio também é condicionada. O colagénio deixa de estar distribuído de forma tão organizada pelas várias células, ou seja, a pele perde o seu principal suporte. 

O mesmo acontece com as fibras elásticas, outro dos elementos que mais sustenta a pele. Durante a menopausa, há também uma diminuição de umas células, os fibroblastos, que sintetizam o colagénio, as fibras elásticas mas também o ácido hialurónico, que faz parte da derme e é responsável pela firmeza e hidratação. 

O que é que vemos? A pele torna-se menos firme, não está tão luminosa, está menos brilhante e surgem, numa primeira fase, as rídulas, rugas menos profundas, e a longo prazo as rugas. Podem também aparecer algumas alterações de pigmentação.

Além de tudo isto, há alterações na produção de sebo devido à mudança no equilíbrio relativo entre os estrogénios e os androgénio a nível cutâneo. Isto faz com que, nos anos antes da menopausa, algumas mulheres possam ter acne, que muitos ligam à adolescência mas pode também ocorrer entre os 40 e os 50 anos. Depois da menopausa, podem também ocorrer pontos negros, sem quaisquer outras lesões.

O que se pode fazer?

É certo que não é possível ter uma pele de 20 anos aos 50. Mas isso não quer dizer que não possa ter uma pele bonita. Mas, para isso, o mais importante é mudar a sua atitude e a forma como a cuida. Se não o fez até ali, pelo menos, que comece agora. 

Há que mudar de atitude, e essa mudança passa por fazer algumas alterações na sua vida:

— Fazer exercício físico
— Ter uma alimentação saudável e equilibrada
— Manter uma boa rotina de sono (é do mais terapêutico que possa imaginar para a pele)
— Ter cuidados diários com a pele

Se até aqui nunca teve grandes cuidados, é importante que os passe a ver como essenciais a partir de agora. Não vale a pena fazer qualquer tratamento estético se, na verdade, não está a ter cuidados regulares com a sua pele. 
Em primeiro lugar está a limpeza. A pele tem de ser limpa diariamente, de manhã e à noite, de maneira a remover as impurezas que a exposição a elementos como a poluição possam ter causado. 

Depois, a reconstrução é fundamental. É por isso importante que aposte em cuidados que se foquem, não só na nutrição, como na reconstrução da pele para lhe possa ser devolvida toda a sua vitalidade.

Hoje em dia, existem vários produtos com eficácia comprovada no restauro do colagénio da derme. Estes produtos, ricos em ingredientes como os péptidos, o retinol e os antioxidantes têm a capacidade de restaurar o colagénio e as fibras elásticas da pele, além de colocarem os fibroblastos em funcionamento novamente. Estas são armas de que todas as mulheres dispõem e que podem usar diariamente.

Outro dos cuidados a ter diariamente é a aplicação de proteção solar porque, na verdade, as manchas que surgem durante este momento de mudança podem ser evitadas se usar um protetor solar diariamente e não apenas no verão. Sabia que as manchas na pele podem ser causadas tanto pela luz solar como pela luz azul emitida pelos computadores e telemóveis? É por isso que deve usar protetor solar todos os dias, e não apenas durante as férias.

  • Durante a menopausa, o colagénio diminui em cerca de 30% nos primeiros 5 anos e decresce 2% nos seguintes 20 anos. É por isso que logo no início se sente uma queda abrupta e, com ela, as consequências visíveis na pele. De facto, com a perda de colagénio, a pele perde também a sua firmeza, acentuando cada vez mais as rugas e os poros dilatados.

    A razão principal para a flacidez na pele durante a menopausa está geralmente relacionada com a perda abrupta de colagénio que, consequentemente, provoca também outras mudanças.

    Que outras modificações ocorrem?

    A par da perda de colagénio, existem outras alterações com impacto na pele, que acabam por ser impulsionadas por esta. São exemplos a degradação progressiva do ácido hialurónico na derme, tornando-a mais seca e áspera, devido também à perda de elasticidade, menor capacidade em manter a hidratação e, eventualmente, alguma perda de firmeza. 

    Estas mudanças físicas estão associadas a um envelhecimento global das três camadas da pele (epiderme, derme e hipoderme), sendo perfeitamente normal que também a note com menos densidade, já que existe uma redução massiva da espessura do seu tecido, tornando difícil, em última análise, que  mantenha as suas propriedades mecânicas e de barreira protetora.

    Como lidar com este processo?

    É importante lembrar, como referimos no início, que esta é uma fase natural, bem como as alterações que dela advêm. Todavia, cada pessoa lida com a menopausa de forma diferente e, se alguma das mudanças que acarreta a deixarem menos confiante, saiba que existem várias opções! Para além das intervenções cirúrgicas e/ ou tratamentos não invasivos, há várias outras soluções mais suaves que a poderão ajudar num primeiro momento, como mecanismos de prevenção para desacelerar estas mudanças. Tome nota:

    • Se for o seu caso, deixe de fumar e reduza a ingestão de álcool;

    • Opte por uma rotina de cuidados de pele específica para pré e pós-menopausa;

    • Inclua sempre no seu dia a dia protetor solar com um FPS elevado e resistente à água;

    • Adopte uma dieta saudável e equilibrada;

    • Pratique exercício físico regularmente, mesmo que seja com uma caminhada. O importante é ser regular.

  • A perda de estrogénios tende a afetar a circulação sanguínea, reduzindo o fluxo de nutrientes e oxigénio para a pele. Recebendo menos do que precisa para estar na sua melhor forma, a sua pele vai provavelmente parecer-lhe mais fina e mais seca. O estrogénio e a progesterona contribuem para a luminosidade, elasticidade e hidratação – atributos que todas as mulheres adoram. À medida que a função ovárica desacelera, os níveis destas hormonas baixam – e disso a pele já não gosta. As alterações hormonais durante a menopausa causam a degradação do colagénio e fibras elásticas, o que afeta de forma significativa a elasticidade da sua pele. A falta de hidratação cutânea e uma cicatrização mais lenta também ocorrem mais frequentemente. E tudo isto é agravado pela exposição aos UVs, que se tornam especialmente danosos neste período em que a pele está mais propensa à formação de manchas de hiperpigmentação - o que só reforça a importância de complementar a rotina de cuidados diária com um índice de proteção solar elevado. A redução de estrogénios também é responsável por uma redistribuição da alocação da massa adiposa – que é o mesmo que dizer que as gordurinhas se vão instalar exatamente onde menos gostamos: - Perda de tecidos de suporte sob a pele do rosto, pescoço, mãos, peito e braços, o que provoca perda de firmeza e flacidez. - Concentração de gordura sobre o abdómen e/ou coxas e nádegas.

    Nutrientes e oxigénio chegam à pele com mais dificuldade

    Mas há mais fatores com impacto na qualidade da pele neste período. Depois da menopausa, as glândulas adrenais e os ovários continuam a segregar androgénios. Com a redução dos níveis de estrogénio, estas hormonas ‘masculinas’ assumem uma maior proporção no perfil hormonal da mulher, o que pode provocar alterações como voz mais grave, aparecimento de pilosidade facial, pele mais oleosa e tendencialmente acneica. Mas calma, não estamos a dizer depois da menopausa vai transformar-se num homem! Estamos simplesmente a tentar mostrar como as hormonas são um tópico complexo já que interferem em tantos elementos do corpo de homens e mulheres.

Aplicação tópica:

-Utilize sempre uma higiene suave e hidratante, de pH baixo, e diminua a duração e a temperatura dos seus banhos.

Para o corpo:

- Deve usar derivados dos retinóides

- Hidrate a sua pele frequentemente

Para o rosto:

- Deve optar por produtos que contenham antioxidantes: como a vitamina C, e também vitamina E, pois, a segunda potencia os efeitos da primeira.

- Pode considerar fitoestrogénios ou derivados como o resveratrol (um composto antioxidante)

- Experimente outros ingredientes ativos com ação antienvelhecimento: ácido retinóico ou derivados, e ácido hialurónico.


Alijmentos a evitar:

https://www.vichy.pt/vichy-mag/menopausa-quais-os-alimentos-a-evitar/vmag74732.aspx

Procure alimentos densamente nutricionais por oposição aos densamente energéticos, sobretudo ao jantar – O jantar é uma altura em que deverá ingerir menos e não mais, já que não lhe será exigida a mesma energia que aquela que o início de dia pede, para todas as tarefas e horas que ainda estão por vir. Desta forma, opções como as verduras e legumes, e a proteína (nas quantidades adequadas ao seu estilo de vida e necessidades) serão opções mais importantes do que o pão, as batatas (tantas vezes regadas com azeite abundante) e os açúcares das sobremesas que devem ficar retidos na época das festas que passou.

  • Respeite ao máximo a cronobiologia: sabemos que podem ter-se alterado com as celebrações do final do ano, mas para o início de 2021, recupere o seu ritmo de vida. Se não tem o hábito de se deitar muito tarde, procure voltar a ir dormir num horário aproximado ao habitual, mantendo as horas de sono de que necessita. O mesmo em relação às horas das refeições. A perturbação desta cronobiologia altera o funcionamento do motor.



  • Petisque com oleaginosas recusando os queijinhos e a charcutaria: os intervalos entre as refeições podem ser perigosos e tentadores. Por isso mesmo, e por muito que lhe sobrem no frigorífico alimentos que ainda dão para entradas de vários jantares, recuse-os no dia a dia. Em vez disso, espalhe pelos locais em que mais tempo está em casa, taças com amêndoas, pistácios, castanhas de caju, nozes e avelã, preparadas para matar o desejo.

  • Moderação: acima de tudo, a moderação das quantidades será a sua maior aliada neste regresso. Evite repetir doses às refeições quando o primeiro prato era mais do que suficiente há pouco tempo atrás. E, se a vontade de doces e açúcar ainda for muita, procure satisfazê-la com alternativas saudáveis ou, pelo menos, em quantidades muito reduzidas. É fundamental poder ir dormir sem sentir o estômago pesado e ainda a trabalhar.

  • - Depressão e irritabilidade: inclua na sua dieta alimentos ricos em proteínas que contenham o aminoácido triptofano (comum, por exemplo, no queijo cottage, na aveia e em vários legumes). O triptofano ajuda a produzir serotonina, a molécula neurotransmissora que se acredita representar um papel importante no sistema nervoso central, estando associada ao humor.

CBD e menopausa


Kalapa: Outro tema importante na saúde da mulher é a menopausa. Em algum momento acontece com todas nós – só com que queixas físicas e/ou mentais vem a menopausa, é muito diferente de mulher para mulher. Quais são suas experiências com o tratamento com cannabis nesta fase da vida de uma mulher?

Mery Peña: Conte-me sobre isso! À medida que estou envelhecendo, posso entender melhor o grande desconforto que os sintomas vasomotores da menopausa podem trazer para muitos dos meus pacientes, com a onda de calor que estamos vivendo na Europa atualmente, todos descobrimos que é muito difícil funcionar com ondas de calor e dormir mal.

À medida que o Canadá e alguns estados da América do Norte divulgam dados, percebemos que mais mulheres estão recorrendo à cannabis e medicamentos derivados da cannabis para aliviar esses sintomas, por isso temos vários artigos publicados onde a frequência do uso autorrelatado de cannabis foi significativamente correlacionada com o número e gravidade dos sintomas da menopausa. As mulheres relatam grandes efeitos benéficos no tratamento de desconforto muscular e articular, irritabilidade, problemas de sono, depressão, ansiedade e ondas de calor, mas um benefício menor para outros sintomas, como desconforto cardíaco, exaustão, secura vaginal e problemas urinários.

Mais uma vez, assim como na endometriose, acho que se compararmos os possíveis benefícios com os efeitos secundários e compararmos as opções farmacêuticas que temos para essas condições: terapia hormonal, analgésicos, antidepressivos, cannabis medicinal deve ser uma opção que todo mulheres em todas as partes do mundo devem ter o direito de considerar e obter acesso a preços acessíveis.

Na Europa poderá comprar o CBD 10% da Naturecan com 20% de desconto usando o código andreiatorres.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/