O termo probiótico refere-se a um conjunto de bactérias vivas que, quando ingeridas em quantidades adequadas, conferem efeitos benéficos à saúde da pessoa que utiliza o produto (hospedeiro). Através da interação com a microbiota e com o epitélio intestinal do hospedeiro, os probióticos podem melhorar o metabolismo, a imunidade, função endócrina e hepática e retardar o envelhecimento. Mas um dos efeitos mais intrigantes dos probióticos é sua capacidade de modulação da fisiologia e do comportamento do cérebro (Cryan et al., 2019).
Psicobióticos são definidos como probióticos que, quando ingeridos, influenciam positivamente a saúde mental (Dinan, Stanton & Cryan, 2013), reduzem estresse, ansiedade (Schmidt et al., 2015; Bhagwagar, Hafizi & Cowen, 2005), melhoram o humor (Steenbergen et al., 2015) ou comportamentos neuróticos (Hilimire, DeVylder e Forestell, 2015).
O Faecalibacterium prausnitzii (ATCC 27766) tem sido estudado para modulação da microbiota. É uma bactéria anaeróbica gram-positiva que pode funcionar como um psicobiótico por seu efeito ansiolítico e antidepressivo (pelo menos em ratos). Este tipo de bactéria produz muito ácido graxo de cadeia curta, aumenta IL-10 (uma citocina com propriedades antiinflamatórias) e reduz os níveis de corticosterona e IL-6 (uma citocina inflamatória).
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