ALIMENTOS INFLAMATÓRIOS E CONDIÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS

Muitos profissionais de saúde começaram a observar nos pacientes uma relação entre o consumo de alimentos inflamatórios e condições neuropsiquiátricas como ansiedade, depressão, transtorno do espectro autista (TEA), alzheimer, esquizofrenia. Foram publicados vários estudos na área e uma revisão de 2021 sugere que tirar aquilo que inflama a pessoa pode trazer benefícios sim.

A questão é identificar o que faz mal a cada um. Por meio de testes genéticos verificamos que alguns são mais propensos a sofrerem com a neuroinflamação quando consomem glúten, outros quando consomem leite, outros quando são expostos a histaminas. Outras pessoas não toleram alimentos fermentativos (altos em FODMAPs), ou amendoim, ou ovo… Por isso, sempre sugiro a avaliação por meio de exame nutrigenético. (se precisar de ajuda, marque sua consulta online aqui).

Um dos mecanismos mais importantes e que parece interferir na sintomatologia associada às mais variadas condições neuropsiquiátricas é a digestão incompleta de proteínas, resultando na formação de exorfinas - compostos bioativos com alta afinidade pelo sistema nervoso central (Losurdo et al., 2018). 

Você pode fazer os próprios testes, excluindo proteínas como glúten e caseína do leite. Outros pacientes beneficiam-se da exclusão de outros alimentos ricos em FODMAPs. O importante é que cada exclusão seja acompanhada da adequação nutricional necessária. Há necessidade de reposição de vitaminas, minerais, enzimas para que a saúde seja preservada.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/