Mulheres com polimorfismo de MTHFR devem aumentar o consumo de vegetais verde escuros

A vitamina B9 faz parte do grupo de micronutrientes solúveis em água com grande importância em uma variada gama de reações bioquímicas. Sem vitamina B9 o DNA fica menos protegido, a produção de glutationa (um antioxidante) e de neurotransmissores fica comprometida. O funcionamento mitocondrial desregula-se.

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Cerca de 30% da população parece ter alguma alteração genética que leva a metabolização imperfeita da vitamina B9. Por isso, pessoas com polimorfismo genético precisam aumentar o consumo de fontes de B9, como levedura nutricional, cenoura, brócolis e outros vegetais verde escuros. A suplementação pode ser necessária, especialmente para mulheres em idade fértil, evitando defeitos na formação do tubo neural, caso engravidem

A deficiência de folato também aumenta o risco de anemia megaloblástica, ulcerações na boca, trombose e problemas imunes. Mas cuidado, pois a suplementação isolada de B9 pode mascarar deficiências de B12. Recomenda-se, portanto, a suplementação conjunta das duas vitaminas. Outro cuidado é que a suplementação de B9 acima de 350 mcg/dia favorece a depleção de zinco – tornando importante a reposição deste mineral .

Outros nutrientes importantes, especialmente se a mulher desejar engravidar

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A falta de folato, especialmente se associada a acúmulo de gordura corporal, pode desencadear um processo inflamatório, com elevação níveis de homocisteína e aumento da produção de citocinas inflamatórias. Se a mulher está tentando engravidar fica mais difícil. Por isso, para melhorar a fertilidade, ela deverá adotar uma dieta antiinflamatória, pelo menos 3 meses antes de engravidar, com suplementação adequada e alto consumo de antioxidantes.

No ovário, o estresse oxidativo provoca uma diminuição na produção de antioxidantes no óvulo, o que gera o risco de formação de um embrião não viável, diminuindo as chances de gravidez. Se existem deficiências nutricionais, esse quadro é agravado. O estresse oxidativo aumentado está relacionado à genética, estresse, alimentação desbalanceada, exposição solar excessiva e até treino físico muito intenso.

Alguns antioxidantes como coenzima Q10, glutationa e melatonina ajudam a reduzir o estresse oxidativo ovariano. As vitaminas e polifenóis antioxidantes presentes nas verduras, frutas e vegetais também estimulam a quantidade e a qualidade dos folículos, colaborando para a saúde do ovário e até para uma menopausa mais tardia. Os homens também beneficiam-se, uma vez que os antioxidantes melhoram a qualidade do sêmen, afetando positivamente os parâmetros de concentração de espermatozoides, morfologia e mobilidade.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/