Gestantes precisam de mais proteína do que mulheres não grávidas. Muitos tecidos (seus e de seu bebê) estarão sendo construídos. Mas isso não significa que a mulher deva se entupir de carne. Estudos antigos mostram que mulheres que consomem proteína demais tem mais partos prematuros e seus bebês, mais déficit de crescimento.
O consumo excessivo de proteína animal altera também a epigenetica e seus filhos podem ter ao longo da vida mais hipertensão. O que acontece é que a proteína animal aumenta o hormônio IGF-1, e o cortisol e com isso, o risco de obesidade. Estudos mostram que pessoas que recebem uma refeição de caranguejo, atum e queijo cottage, o nível do hormônio do estresse aumenta. Se eles receberem sopa de cevada e refogado de legumes no arroz, o nível do hormônio do estresse diminui após a refeição, E toda essa liberação extra de cortisol tem sido associada ao aumento do risco de níveis elevados de insulina, triglicerídeos e colesterol no sangue. Na grávida, o consumo excessivo de carne, pode levar a uma grande exposição fetal ao cortisol, que, por sua vez, pode afetar o desenvolvimento.