O cérebro representa 2% do peso do corpo, mas consome 25% do oxigênio que respiramos e 50% da glicose que ingerimos. Portanto, ele requer um investimento grande em termos de nutrientes para que tenha um ótimo desempenho. O problema é que o cérebro está dentro de uma caixa (crânio) onde não há espaço para armazenamento de nutrientes (ao contrário da nossa barriga, que pode crescer sem parar).
O cérebro não armazena energia (ATP), oxigênio, como vitamina E, ômega-3, coenzima Q10, colina, magnésio etc. E sem isto o risco de déficit energético celular aumenta, a neuroinflamação não é contida e doenças como Parkinson, Alzheimer, fadiga, depressão podem surgir. Se já houver um risco genético associado a coisa piora.
Com o envelhecimento, o número e o tamanho das mitocôndrias diminuem nos neurônios, que ficam menos eficientes na produção energética. Com isso, a memória sofre, o risco de demência aumenta. Se a pessoa estiver deficiente em nutrientes como cromo e vanádio, genes que fabricam as proteínas de transporte de glicose (GLUT1 e GLUT3) são menos estimulados.
O cérebro também precisa de nutrientes para reparo, eliminação de toxinas, redução da inflamação. Uma dieta variada, que contenha chá verde ou matchá, gengibre, açafrão, resveratrol, bergamota e outras frutas cítricas, orégano, sálvia, alecrim e maçãs, frutas roxas (açaí é uma boa pedida) e fitoquímicos como quercetina, rutina, resveratrol é mais protetora para o cérebro.
Jejum de 12 a 16h, sono de qualidade, atividade física e controle do estresse também mantém o cérebro jovem por mais tempo.