Pacientes mais expostos ao perclorato possuem maiores níveis de TSH quando deficientes em iodo. Os percloratos estão presentes em fertilizantes e herbicidas. No Brasil, pimentão, morango, laranja, alface, pepino, abacaxi, uvas, batata, couve, beterraba, mamão, tomate, maçã, arroz, repolho e cenoura estão entre os alimentos com mais resíduos de agrotóxicos. Por isso, o ideal é consumí-los orgânicos. Até porque agrotóxicos e herbicidas também são ricos em chumbo e cádmio, metais pesados que pioram o funcionamento da tireóide. O cádmio reduz vitamina C e glutationa, importantes antioxidantes para nosso organismo. Suplementação de vitamina C e vitamina E reduzem a redução de T3 causada pelo cádmio.
Consumo excessivo de alimentos contendo tiocianato (como brócolis, repolho e couve-flor) diminui a captação de iodo pela tireóide, aumentando o TSH. A fumaça de cigarro, o leite de vaca, alimentos ricos em glicosídeos cianogênicos também aumentam o TSH. Glicosídeos cianogênicos estão presentes em alimentos como mandioca, milho, damasco, brotos de bambu, cereja, amêndoas, pêssego, batata doce, linhaça e feijão fava (Bolarinwa et al., 2016).
Para avaliar a tireóide solicite T3, T4, T3 reverso, TSH, selênio e zinco no sangue e iodo na urina.
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