O desajuste entre o acúmulo e a eliminação de gordura, associado à retenção de líquidos e inflamação contribui para a formação e perpetuação da celulite. É muito comum em mulheres mas pode ser melhorada. Até porque, quando a pele melhora o resto da saúde melhora também.
Atividade física, alimentação saudável, redução do consumo de sódio, abstenção do tabagismo (parar de fumar), não abusar de álcool, fazer drenagens são atitudes que ajudam a prevenir e tratar o problema. Existem também muitos suplementos que podem ser utilizados.
Conheça a cactínea, o dimpless e a laranja moro:
Dimpless é um concentrado freeze-drying da variedade francesa do melão de Cantaloupe (Cucumis melo L. clipper.). Esse melão demora muito mais para apodrecer pois é rico na enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD), além de carotenos e vitamina C. Doses mais comuns são 30 a 40 mg ao dia.
A cactínea (Opuntia fícus-indica) ou figo-da-Índia contém compostos como cisteína, taurina, antioxidantes e flavonóides com efeito importante para reduzir a retenção de líquidos e o estresse oxidativo. Pode ser consumida sozinha ou associada ainda com outras plantas e compostos como cavalinha, hibiscus, exsynutriment, glycoxil e carnitina. Só suplementos não fazem milagre, são necessárias estratégias combinadas e ensino tudo aqui.
Outro suplemento é o extrato de laranja moro que ajuda a reduzir a formação de novas células de gordura. A laranja moro apresenta ainda em sua composição vitamina C e carotenoides. Em um estudo clínico pessoas adultos com sobrepeso receberal o extrato de laranja moro (Morosil) por 12 semanas, na dose de 400mg ao dia (Cardile et al., 2015). Após este período tiveram redução do peso, da circunferência da cintura e do quadril. Não deve ser consumido por gestantes e mulheres amamentando. Se precisar de ajuda em sua suplementação marque sua consulta aqui.
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3 tipos de ganho de peso
Ganho de peso favorece o acúmulo de celulite. Mas existem três casos diferentes.
A primeira pessoa é a que tem o metabolismo lento e/ou é muito inflamada e vive inchada. Precisa cuidar muito da qualidade das refeições, que devem ser antiinflamatórias. Não adianta comer pouco mas ser alimentos ruins. Essas pessoas geralmente têm variações de genes como FTO, MC4R, IL6 que favorecem ganho de peso. Para silenciar esses genes precisa fazer atividade física, reduzir carga glicêmica das refeições. Trocar óleo de soja por azeite de oliva e abacate. Usar ômega-3.
No segundo caso a pessoa já testou várias coisas e sabe emagrecer. Mas não muda os hábitos e volta a engordar. Precisa aprender a comer de forma mais consciente. Além das orientações acima, precisa relaxar para reduzir a compulsão.
O terceiro caso é comum em pessoas com diabetes, problemas cardiovasculares, doenças autoimunes. Vivem inflamadas, com cortisol alto, proteína C reativa alta, e tudo isso estimula estoque de gorduras. Precisam ativar AMPK, adotar dieta antiinflamatória e cheia de antioxidantes.
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