A vitamina B12 (cobalamina) faz parte de um grupo de vitaminas do complexo B, com capacidade de doar metil (-CH3), participando de uma série de reações bioquímicas. Sem metilação o DNA fica desprotegido, a eliminação de toxinas não ocorre eficientemente, a homocisteína aumenta (e com ela o risco cardiovascular), a produção de neurotransmissores fica comprometida.
A suplementação de vitamina B12 pode acontecer de diferentes formas: adenosilcobalamina, cianocobalamina (pior forma de suplementação), hidroxicobalamina, metilcobalamina. Essa última é a forma ativa da B12.
Embora os níveis sanguíneos de vitamina B12 variem entre 210 a 980 pg/mL, os níveis ótimos para a saúde ficam em torno de 800 pg/mL. Estima-se que 25% da população tenha deficiência desta vitamina, o que aumenta o risco de anemia, depressão e doenças graves como o Alzheimer.
Quanta B12 suplementar?
A dosagem de suplementação varia de pessoa para pessoa. Os exames de sangue devem ser analisados e, preferencialmente, os exames nutrigenéticos também. Mas, como média são prescritos:
Anemia Megaloblástica: 500 mcg, 3 x ao dia
Neuropatias periféricas: 500 mcg, 3 x ao dia
Glaucoma: 1500 mcg ao dia
Hiperhomocisteinemia: 500 a 1500 mcg por dia, associado a Metilfolato e Vitamina B6.
Atenção: pessoas alérgicas a cobalto podem apresentar reação aos suplementos de Vitamina B12.
Qual o melhor horário para suplementar vitamina B12?
Existem poucos estudos sobre esta temática, mas uma pesquisa mostrou que para pessoas que tem dificuldade em dormir, o ideal seria tomar a vitamina B12, para não desregular o ciclo circadiano (Hashimoto et al., 1996). A suplementação pode ser feita via oral, intramuscular, nasal ou sublingual e as dosagens dependem da idade e condição clínica de cada paciente.