O termo biodisponibilidade refere-se à proporção de um nutriente consumido que é absorvida, ficando disponível para a utilização pelo organismo. A biodisponibilidade dos nutrientes provenientes da dieta e de suplementos alimentares é influenciada por vários fatores, incluindo o estado nutricional, saúde e estágio de vida do indivíduo. Os fatores relacionados à dieta que afetam a biodisponibilidade dos nutrientes incluem a sua forma química, as interações entre os nutrientes e outros componentes dos alimentos e o processamento do alimento.
A vitamina B6 é importante para o metabolismo das proteínas, carboidratos e lípidos. Participa ainda na produção de neurotransmissores, anticorpos, hemoglobina e DBA, na manutenção dos níveis normais de homocisteína e de hormônios sexuais.
A ingestão de vitamina B6 também contribui para a produção de energia reduzindo o cansaço e a fadiga, para o metabolismo normal do glicogénio e para a formação normal de glóbulos vermelhos. Nozes e atum são boas fontes de B6.
A carência em vitamina B6 costuma ser acompanhada de deficiência simultânea das vitaminas B9 e B12. Também pode ser percebida nos casos de alcoolismo, em pacientes que fazem uso de medicamentos para artrite reumatóide ou naqueles com alterações renais.
Os sintomas de carência de B6 incluem fraqueza, insónia, confusão mental, depressão, irritabilidade, dificuldade de concentração e na memória de curto prazo, inflamação na boca, lábios e língua, dermatite seborréica e piora da imunidade.
Em caso de deficiência ou necessidades aumentadas podemos suplementar a vitamina B6 como cloridrato de piridoxina (baixa biodisponibilidade) e o piridoxal-5-fosfato (alta biodisponibilidade). A tabela mostra a necessidade média da população, a recomendação (RDA) e a dosagem máxima em caso de suplementação (UL).
A vitamina B6 também vir associada a outras vitaminas ou minerais dentro dos suplementos, o que pode afetar sua biodisponibilidade.
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