A Genômica Nutricional é uma ciência que engloba a Nutrigenética, a Nutrigenômica e a Epigenômica Nutricional. A Nutrigenética investiga como as variantes genéticas mais comuns presentes nos indivíduos, como os polimorfismos de nucleotídeo único (SNP), podem estar associados com as necessidades nutricionais de determinados nutrientes, por exemplo.
A Nutrigenômica estuda como nutrientes e compostos bioativos da dieta realizam a comunicação com os genes, contribuindo para a modulação da expressão gênica. Por exemplo, quando uma pessoa possui um SNP no gene da enzima MTHFR (metilenotetrahidrofolato redutase) que está associada ao metabolismo do folato, a atividade enzimática pode ser reduzida em, pelo menos, 30%. Isso favorece prejuízos para o ciclo de um carbono e pode aumentar as concentrações de homocisteína, um importante marcador de risco cardiovascular. Dessa forma, a necessidade de consumo de ácido fólico pode ser maior em indivíduos polimórficos, quando comparados aos selvagens.
Nutrientes doadores do grupo metil (CH3) como as vitaminas B9 e B12 são capazes de interagir com o DNA, promovendo metilação em sítios específicos, como as ilhas CpG, regulando a transcrição gênica. A nutriepigenômica estuda justamente as alterações no DNA, provocadas por fatores relacionados com a alimentação ao longo da vida. Exemplo: A metilação (adição de grupos metil) ao DNA controla a expressão de vários genes.
Exames de genômica nutricional são feitos por laboratórios especializados. como:
O analista técnico responsável realiza a análise a partir de um software, no qual os genótipos são agrupados (“cluster”) e identificados. Os testes nutrigenéticos são preditivos, não conferindo diagnóstico. São mais uma ferramenta para que nutricionistas possam pensar nas melhores condutas para apoiar a qualidade de vida de seus clientes. Por isso, devem saber ler e interpretar exames desta área, que é o futuro da nutrição personalizada. Aprenda mais sobre este tema no curso online GENÔMICA NUTRICIONAL.