Vias pelas quais a dieta cetogênica pode melhorar seu metabolismo hepático | E ainda ajudar no emagrecimento sem corte de calorias

O que acontece quando pessoas obesas e com esteatose hepática são submetidos a uma dieta cetogênica  com 72% de gordura, 24% de proteína e 4% de carboidratos? Apesar do elevado teor calórico da dieta houve redução de peso e redução da gordura no fígado resultado da cetose promovida pelo padrão alimentar proposto. Ou seja, a dieta cetogênica pode ser uma estratégia eficiente para quem não consegue fazer dieta restritiva em calorias (Mardinoglu et al., 2019).

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Também foi observado redução da inflamação, melhoria do perfil lipídico (com queda de VLDL), aumento na atividade mitocondrial com melhora das reações de beta-oxidação (responsável pela queima de gordura em longo prazo) e aumento da produção de folato (vitamina B9) pelas bactérias intestinais.

O aumento do folato contribuiu para modulação da expressão gênica. Genes como PPAR-α foram melhor expressos, codificando proteínas envolvidas na queima de gordura.

O gene CAT, que codifica a enzima antioxidante catalase também foi mais expresso com a dieta cetogência. Muitos outros genes foram regulados com o aumento do folato como MTRR, SHMT1, SHMT2, MTHFD1 e ALDH1L1 (Mardinoglu et al., 2019).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/