Comer envolve preferência, acesso a alimentos, renda, disponibilidade, hábitos, questões de saúde, questionamentos, lembranças, relações afetivas, representações sociais, significados, emoções, habilidades na cozinha. Com as experiências são muito diversos, para uns carne é alimento, para outros não. Para tantos, pão é o alimento do café da manhã, para outros não.
Todos precisamos comer para viver, mas o que irá ao prato de cada um é muito individual. E não há uma única forma de se alimentar ou de ter saúde. Um alimento pode ser ótimo para você e péssimo para quem tem alergia. Pode matar sua fome, mas aumentar a compulsão alimentar de outro indivíduo. Respeitar o corpo é importante.
Ao mesmo tempo, muitas neuroses com a alimentação pode contribuir para restrições desnecessárias, adoecimento físico ou mental, insatisfação corporal, perda da qualidade de vida e até dificuldades de relacionamento.
Mesmo quem está fazendo dieta para tratar problemas de saúde, como SIBO, em algum momento precisará novamente comer de forma mais diversificada. A SIBO caracteriza-se por uma proliferação exagerada de bactérias fermentativas no intestino delgado. A produção exagerada gera aumento de gases, distenção abdominal com desconforto ou dor.
Mas para matar bactérias não dá para ficar sem comer tudo para sempre. Senão, quem desnutre é o próprio paciente. As dietas têm data de validade. O estresse constante com a comida aumenta os níveis de cortisol e gera mais problemas metabólicos.
Não há uma dieta perfeita. Nosso corpo muda a cada fase da vida. Experimente, mude, não se apegue, adapte, respire, relaxe. Se precisar de ajuda para análise das suas questões, marque uma consulta.