Em 2015 enquanto terminava o doutorado nos EUA observava a instalação de cada vez mais caixas de autoatendimento em supermercados e farmácias. Desde 2018 trabalhando em Portugal observo o mesmo. Fazemos compras em diferentes locais sem contato com outros seres humanos. A tecnologia veio para ficar, substituindo-nos sempre que possível. A agricultura é cada vez mais mecanizada. Quem varre o chão da minha casa, quando não eu, é um robô. E este ano, com o confinamento mais pessoas passaram a trabalhar a distância, sem secretária, olhando o dia todo para um computador. A tecnologia tem muitos benefícios mas também aumenta o desemprego, principalmente entre os menos qualificados. O ideal seria uma solução de equilíbrio, entre o conforto, a proteção ambiental, a produção de alimentos saudáveis, a independência e a proteção do emprego.
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