A população idosa é um dos grupos que apresenta um maior risco de doença grave por COVID-19. Por isso, aconselha-se o isolamento profilático, já que o distanciamento social é o principal fator capaz de minimizar a transmissão do vírus. A lavagem cuidadosa das mãos também é medida importantíssima.
Outra medida é a boa alimentação já que um pior estado nutricional associa-se a um pior prognóstico e a um risco aumentado de complicações e de morte. Devem ser consumidas duas a três porções de diárias de frutas, leguminosas pelo menos três vezes na semana (feijão, grão de bico, ervilhas, lentilhas), hortaliças no almoço e jantar (na forma de salada ou sopa) e boas fontes de proteínas (laticínios, ovos, carnes, peixes, aves, castanhas, sementes), assegurando a ingestão proteica adequada.
A manutenção de um bom estado de hidratação também é essencial, situação que muitas vezes está comprometida devido à diminuição da sensação de sede nos idosos. A quantidade diária deve variar entre 1,5 a 2 litros de água, no mínimo, o que equivale a cerca de 8 copos de água. A oferta frequente de água e em pequenas quantidades ao longo do dia é essencial. As águas também podem ser aromatizadas com gotas de limão ou laranja e os chás também são outra opção para manutenção da hidratação.
A vitamina D é muito importante para a imunidade. Os idosos devem se expor ao sol por 20 minutos ao dia. Se for impossível devem consumir suplementos de vitamina D. Outro suplemento que vem sendo investigado é o extrato do fruto elderberry (Sambucus nigra) ou sabugueiro. O mesmo é rico em antocianinas como sambubiosídeo, pelargonidina e flavonóides como quercetina e kaempferol, com propriedades antibacterianas e antivirais importantes. Estudos mostram alta evidência de suas propriedades. Porém não deve ser usado por pessoas com doenças autoimunes (IFM, 2020).