Eliminar patógenos invasores, como o coronavírus, lavando bem as mãos, mantendo a auto-tolerância para evitar a auto-imunidade, é fundamental para a saúde do corpo. O trato gastrointestinal de todos os mamíferos (GI) abriga uma comunidade enorme e complexa de bactérias boas. Essa comunidade microbiana intestinal evoluiu nos humanos por milênios e oferece benefícios à saúde de várias maneiras:
Fabricando enzimas que contribuem para a digestão dos alimentos;
Produzindo vitaminas e ácidos graxos de cadeia curta;
Desintoxicando;
Competindo com patógenos;
Regulando o sistema imune.
Assim, alterações nessas comunidades microbianas intestinais podem causar desregulação imunológica e maior risco de doenças. De fato, o intestino pode ser considerado o maior órgão imune do corpo, já que cerca de 70-80% das células imunes estão localizadas justamente neste órgão, especificamente, dentro do revestimento interno dos intestinos, em uma única camada de células conhecida como epitélio.
Como os intestinos são longos e o revestimento é altamente dobrado, o epitélio intestinal representa a maior e mais importante interface do corpo com o mundo exterior. Ao atuar como uma barreira física e ao hospedar muitas células e tecidos imunológicos do corpo, o epitélio intestinal faz parte da primeira linha de defesa contra substâncias e microorganismos potencialmente prejudiciais.
Uma microbiota saudável - caracterizada por uma variedade diversificada e bem equilibrada de bons microorganismos - pode proteger diretamente contra patógenos intestinais. Além disso, é necessária uma microbiota intestinal saudável para o desenvolvimento de um sistema imunológico resiliente e que funcione bem. Isto acontece durante toda a vida.
Pessoas com o intestino mal funcionante, disbiose, doenças inflamatórias intestinais, que tomaram antibióticos, que possuem doenças crônicas ou fazem uso de muitos medicamentos podem precisar repor bactérias probióticas regularmente, por meio de suplementos adequados.
Melhores cepas probióticas para imunomodulação
Existem inúmeras possibilidades na suplementação de probióticos. Algumas cepas bacterianas são ideais para controle de alergias, outras para redução da inflamação, outras para melhoria da digestão, e assim por diante. Para melhoria da imunidade, estudos mostram que as melhores cepas atualmente conhecidas são:
Bifidobacterium bifidum
Bifidobacterium brevis
Bifidobacterium infantis
Bifidobacterium lactis
Bifidobacterium longum
Lactobacillus bulgaricus
Lactobacillus casei
Lactobacillus delbrueckii sub bulgaricus
Lactobacillus helveticus
Lactobacillus johnsonii
Lactobacillus paracasei
Lactobacillus plantarum
Lactobacillus reuteri
Lactobacillus rhamnosus
Lactobacillus salivarius
Streptococcus thermophilus
Para pessoas mais frágeis o rodízio de cepas probióticas pode ser feito a cada três meses. Em caso de dúvidas, agende uma consultoria.