Muitos fatores afetam a performance atlética, incluindo fatores genéticos aditivos, que combinados influenciam o metabolismo de nutrientes e de todas as vias relacionadas ao exercício. Variações na sequência de DNA em genes relevantes têm sido associadas com capacidade de resistência, desempenho muscular, maior ou menor susceptibilidade a lesões, composição corporal e até aptidão psicológica.
O conhecimento das vantagens e barreiras conferidas pelas variações genômicas torna possível uma abordagem mais personalizada e precisa. Existem três aspectos principais onde o estudo da genética auxilia de maneira direta a performance esportiva:
• Determinação da modalidade: variações no genes ACTN3, por exemplo, estão associados a aptidão para exercícios de força ou de resistência.
• Nutrição do atleta: a nutrigenética permite a avaliação de genes que impactam no metabolismo de nutrientes, na absorção e uso de vitaminas e minerais. Pessoas com uma tendência genética à deficiência podem necessitar suplementação diferenciada para que consigam alcançar maior performance.
• Monitoramento de lesões: existem variantes genéticas associadas à uma maior predisposição à lesões. Com essa informação o preparo do atleta também passa a ser individualizado, com o objetivo de prevenir a ocorrência dessas lesões.
Falo mais sobre estes aspectos neste vídeo: