David Perlmutter e Dale Bredesen são dois médicos que acreditam que, independentemente da genética por você herdada, há muito a que se fazer para a saúde do cérebro. Nossas escolhas diárias em relação à atividade física, alimentação, controle do estresse exercem grande impacto sobre nossa reserva cognitiva.
GENÉTICA E ALZHEIMER
Uma série de variações genéticas influenciam o risco de uma pessoa desenvolver a doença de Alzheimer ao longo da vida e existem exames genéticos que informam se existem polimorfismos que aumentam o risco de degeneração do tecido nervoso.
A apolipoproteína E (APOE) é um importante transportador de colesterol que suporta o transporte lipídico e a reparação de lesões no cérebro. Os alelos polimórficos da APOE são os principais determinantes genéticos do risco da doença de Alzheimer. Pessoas portadoras do alelo ε4 apresentam risco aumentado de doença de Alzheimer em comparação com os portadores do alelo ε3 (mais comum) e ε2 (protetor). A presença do alelo APOE ε4 também está associada ao aumento do risco de angiopatia amilóide cerebral e declínio cognitivo relacionado à idade durante o envelhecimento normal.
De acordo com os médicos David Perlmutter e Dale Bredesen pessoas portadoras da isoforma ApoE4 devem modificar o estilo de vida desde cedo, adotando dieta cetogênica e suplementação protetora do tecido nervoso. Discuto o protocolo ReCode neste vídeo:
Eu acredito que estas recomendações podem ser ainda melhor ajustadas a partir de exames nutrigenéticos. É esta a base da nutrição de precisão. Para mais informações agende sua consulta.
LIVROS SOBRE NUTRIÇÃO E ALZHEIMER: