Diferenças entre farinhas

Farinhas são usadas na fabricação de muitas receitas (veja a de panqueca de laranja aqui). Mas qual farinha usar? Tudo depende do efeito buscado e das características nutricionais almejadas.

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Você quer fazer o próprio pão, biscoito ou macarrão? Bem, as farinhas com glúten (trigo, aveia, centeio, espelta, cevada) conferem mais elasticidade à massa. Por isso, são as preferidas dos padeiros. São obtidas através da moagem do grão inteiro e podem ser refinadas, semi-integrais ou integrais, dependendo do grau de moagem. As farinhas de trigo, centeia, espelta e cevada possuem comportamento similar e a farinha de aveia tende a deixar bolos e pães com consistência mais pesada. Estas farinhas também podem ser misturadas e são opção para quem não tem doença celíaca ou outro problema relacionado ao consumo de glúten.

Leguminosas, pseudocereais e cereais sem glúten também podem virar farinha. Grão de bico, lentilhas, tremoço podem ser usados para elaborar panquecas, crepes e pães orientais. Papas ou mingaus de arroz e quinoa são alternativas àquelas feitas com farinhas contendo glúten.

As farinhas também podem ser obtidas a partir de oleaginosas, alimentos de origem vegetal com alto teor de gordura, como castanhas e sementes. Exemplos são as farinhas de amêndoas, avelã, coco e linhaça. Podem ser usadas em panquecas, waffles. Em bolos tendem a pesar, mas podem ser misturadas à farinhas mais leves. As farinhas feitas a partir de oleaginosas contém mais fibras, o que é interessante para quem tem intestino preso. Mas lembre que também são mais calóricas.

A farinha de alfarroba é uma boa opção para substituição do cacau em receitas doces. Pode ser misturada no leite ou usada no preparo de bolos, cookies, mingau. A principal vantagem em relação ao cacau é a ausência de cafeína, podendo ser ingerida à noite sem prejudicar o sono.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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