Estudos mostram que a redução drástica no consumo de carboidratos pode reduzir os ataques epilépticos em até 85 meses, após 3 meses de tratamento.
Apesar dos efeitos colaterais, como irritabilidade e diarreia, a dieta cetogênica é particularmente promissora para pacientes que não atingem controle com a medicação e para aqueles sem possibilidade de intervenção cirúrgica (Martin et al., 2016).
Assim como fazem alguns medicamentos, a dieta cetogênica pode:
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Modular a voltagem de canais de cálcio e sódio inibindo a liberação de neurotransmissores excitatórios (particularmente glutamato);
Melhora o metabolismo de GABA;
Controlar a atividade de células dendríticas, diminuindo seu potencial excitatório.
A dieta cetogênica também estimula o Nr2, um fator de transcrição para enzimas antioxidantes e antiinflamatórias, aumentando a resposta ao estresse oxidativo. Agora, para tudo isso acontecer, as mitocôndrias precisam estar funcionando bem. São as usinas energéticas do corpo e são nelas que a mágica acontece, inclusive a queima da gordura consumida.
Para melhorar a adaptação à dieta cetogênica, um nutricionista poderá sugerir a suplementação de compostos como coenzima Q10, carnitina, tiamina, riboflavina, nicotinamida, quercetina e resveratrol.
DIETA CETOGÊNICA PASSO A PASSO (para leigos).
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