Tratamento da epilepsia com dieta cetogênica

Estudos mostram que a redução drástica no consumo de carboidratos pode reduzir os ataques epilépticos em até 85 meses, após 3 meses de tratamento.

Apesar dos efeitos colaterais, como irritabilidade e diarreia, a dieta cetogênica é particularmente promissora para pacientes que não atingem controle com a medicação e para aqueles sem possibilidade de intervenção cirúrgica (Martin et al., 2016).

Assim como fazem alguns medicamentos, a dieta cetogênica pode:

Screen Shot 2019-04-16 at 9.49.00 AM.png
  • Modular a voltagem de canais de cálcio e sódio inibindo a liberação de neurotransmissores excitatórios (particularmente glutamato);

  • Melhora o metabolismo de GABA;

  • Controlar a atividade de células dendríticas, diminuindo seu potencial excitatório.

A dieta cetogênica também estimula o Nr2, um fator de transcrição para enzimas antioxidantes e antiinflamatórias, aumentando a resposta ao estresse oxidativo. Agora, para tudo isso acontecer, as mitocôndrias precisam estar funcionando bem. São as usinas energéticas do corpo e são nelas que a mágica acontece, inclusive a queima da gordura consumida.

Para melhorar a adaptação à dieta cetogênica, um nutricionista poderá sugerir a suplementação de compostos como coenzima Q10, carnitina, tiamina, riboflavina, nicotinamida, quercetina e resveratrol.

DIETA CETOGÊNICA PASSO A PASSO (para leigos).

Se você é profissional de saúde entre na plataforma t21.video

MARQUE SUA CONSULTA DE NUTRIÇÃO

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/