"Colesterol bom" pode estar reduzido na síndrome de Down: implicações na qualidade de vida

O colesterol é tão importante que nosso fígado produz uma grande quantidade por dia para que, a partir dele, possa sintetizar vitamina D e hormônios sexuais. O colesterol também protege a pele contra a desidratação e é fundamental para a neurotransmissão.

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Dentro do corpo o colesterol é transportado por lipoproteínas, como a LDL-c (lipoproteína de baixa densidade), que leva o colesterol do fígado para os tecidos; e HDL-c (lipoproteína de alta densidade), que leva o colesterol em excesso de volta para o fígado. Um estudo recente mostrou que o HDL (também conhecido como “colesterol bom” pode estar diminuído em pessoas com síndrome de Down (SD). Essa modificação no perfil lipídico pode estar relacionada com alterações genéticas, geradas pela trissomia do cromossomo 21 (Mierlo et al., 2018).

Além da genética outros fatores estão associados à redução do HDL-c, como o diabetes, o estilo de vida sedentário, o excesso de peso, o consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em gordura saturada e/ou hidrogenada. A redução do HDL-c está associada a maior risco de doenças cardiovasculares e também de doenças infecciosas e pneumonia (Madsen et al., 2018) .

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/