Depois do trigo, do arroz e do milho, a batata é o quarto alimento mais cultivado no mundo. Dentre as variedades de batata destacam-se a ingliesa, doce, asterix, yacon e baroa. Destas, a batata doce é a mais rico em carotenóides, substâncias antioxidantes que fazem com que a coloração da bata doce seja diferenciada. Enquanto a batata inglesa não possui carotenóides uma batata doce média possui mais de 1.000 mg de carotenos, com atividade anti-cancerígena.
Mulheres na pré-menopausa que consumem mais batata-doce e outras frutas e vegetais ricos em carotenóides têm uma incidência significativamente menor de câncer de mama em comparação com aqueles que consumiram menos carotenóides. Mulheres que consumiam duas ou mais porções diárias de frutas e vegetais ricos em carotenóides tinham um risco 20% menor de denvolverem câncer de mama(Mignone et al., 2009).
Esses achados são consistentes com outros estudos e sugerem que o alto consumo de carotenóides pode reduzir o risco de câncer de mama entre mulheres na pré-menopausa (Gong et al., 2018). Carotenóides também reduzem o risco de câncer de próstata (Hoang et al., 2018).
Carotenóides estão presentes em grandes quantidades em frutas e vegetais amarelos e alaranjados e em verduras de folhas verdes escuras, e são responsáveis por sua coloração vibrante. Estudos experimentais sugerem que os carotenóides podem suprimir o desenvolvimento do câncer de várias maneiras. Certos carotenóides demonstraram inibir a proliferação celular e também a angiogênese, o crescimento de vasos sanguíneos tumorais. Carotenóides dietéticos também parecem suprimir os efeitos estimulantes do estrogênio na proliferação de células de câncer de mama.