A autoestima e a confiança andam juntas. Se nos sentimos valorizados e dignos, não toleramos ser maltratados. Bebês nascem felizes e autoconfiantes. Todos. Mas algumas pessoas possuem referências muito ruins durante a vida e quando percebem a autoconfiança e a autoestima já foram embora. Pode acontecer por conviverem com pais pouco amorosos, violentos ou ausentes física ou emocionamente, por terem caído em relacionamentos anteriores desrespeitosos, por terem passado por algum tipo de abuso em casa ou fora dela. A sensação de vazio pode vir e a carência aumentar. E isso é um perigo pois quanto mais carente a pessoa está mais aceita o que não deve de todo mundo, do parceiro, do professor, do chefe, dos filhos... Pessoas que permanecem em relacionamentos disfuncionais pagam preços altos, psicológicos e às vezes físicos.
Para o padrão ser rompido algumas atitudes são importantes. O primeiro passo é buscar ajuda. Dependendo do caso pode ser o apoio da família, dos amigos, de grupos de apoio, da igreja ou até da delegacia. O apoio é fundamental para que padrões ruins sejam quebrados e a autovalorização seja possível. O segundo passo é conversar consigo mesmo de forma amorosa (leia aqui). Tem gente que não passou por grandes traumas e mesmo assim sente um vazio. Tem gente que pensa que vai preencher o vazio casando, tendo filhos, viajando, comprando um carrão. Mas quando tudo isso acontece e o vazio não desaparece pensamentos críticos surgem com ainda mais força. A autocrítica é forte na maioria das pessoas. Muitas vezes atendi profissionais bem sucedidos profissionalmente e financeiramente mas com baixíssima autoestima. A autoestima não tem a ver com renda, com profissão, com gênero, com a cor da pele, com o número de amigos, com a religiosidade. Você vai precisar descobrir e acreditar no seu valor. Comece fazendo uma lista das suas realizações. São muitas. Você sabe ler, por exemplo. E com certeza você tem muitas qualidades. Não desvalorize o que é positivo em você.
O terceiro passo é começar a agir de forma confiante e positiva, mesmo que não esteja sentindo-se assim. Tenha a coragem de agir como quer ser. Você quer ser confiante? Aja assim, ande de cabeça erguida. Seu cérebro irá receber mensagens de autoconfiança. Isso te deu ansiedade? Medo de não conseguir? Talvez você esteja precisando de tempo para você, para se conhecer mais. Assim, o quarto passo é desacelerar.
Nosso mundo nos dá um modelo de sucesso de gente que não para, que faz mil coisas, que está sempre correndo de um lado para o outro, sempre ocupado. E nós internalizamos este estilo de vida como o correto. Também vivemos correndo, vivemos fazendo e não temos espaço e tempo para a reflexão, para o autoconhecimento. Este autoconhecimento é importante para a elevação da autoestima. O autoconhecimento pode ser adquirido de muitas formas, com a terapia, com o autocoaching, com a meditação, com o yoga. Mas você precisa se comprometer com você mesmo e com sua autoestima. Invista de forma positiva em sua vida! Alimente-se para deixar seu corpo saudável, forte e bonito. Faça exercícios para ter mais vitalidade, para sentir-se melhor e para ter energia para poder fazer as coisas que ama e para conseguir tomar as decisões que precisa em sua vida.
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