O ômega-3, especialmente o DHA, são fundamentais para a saúde do cérebro. Alimentos ricos em DHA incluem salmão, bacalhau, chia, linhaça, atum, sardinhas, semente de cânhamo (hemp), anchovas, ovos com ômega-3.
Apesar de alimentos de origem vegetal possuírem ômega-3, no caso ácido alfa-linolênico (ALA), a habilidade do organismo em convertê-lo em DHA declina com a idade (Muskiet et al., 2004). Estudo publicado por Brenna (2002) mostrou que a conversão de ALA em DHA parece ser menor do que 5%.
O tamanho do cérebro começa a diminuir a partir dos 20 anos. Quanto maior é a deficiência de DHA menor é o tamanho do cérebro em idosos (Tan et al., 2012) e maior é o declínio cognitivo (Witte et al., 2014).
Onívoros podem fazer a suplementação com óleos de peixe, cuja quantidade de DHA é mais alta. Vegetarianos e veganos podem suplementar com óleos de alga. Os mesmos mostram-se eficientes no aumento dos níveis de DHA circulantes, quando ingeridos por cerca de 4 meses (Arterburn et al., 2008; Lane, Derbyshire e Brennan, 2014; Sarter et al., 2015).
Vantagens do DHA vegano:
Fonte vegetal, sem sabor a peixe
Livre de contaminação por mercúrio, dioxinas, PCBs
Reconhecido pelo EFSA e ANVISA
Orgânico
Seguro para gestantes, lactantes e recém nascidos
Pode ser associado a alimentos
A alga Schizochytrium sp é colocado em biorreatores que simulam o ambiente marinho e estimulam a alga a produzir o DHA. A suplementação de 3g de DHA de algas para atletas, por 9 dias, reduz dor, facilita recuperação e adaptação muscular podendo contribuir para a performance (Corder et al., 2016).
O suplemento vegano também confere proteção articular e reduz o edema e dor na artrite reumatóide, de forma similar ao óleo de peixe. Estudos mostram que pessoas que não consomem peixe possuem quantidades insuficientes de ômega-3 circulante no sangue. Pelo menos 2/3 dos veganos encontram-se em risco de acordo com estudo de Sarter e colaboradores (2015), aumentando a susceptibilidade dos mesmos à perda de massa cerebral precocemente. Onívoros (os que comem de tudo) mas possuem uma dieta desequilibrada encontram-se igualmente em risco, de acordo com o mesmo estudo.
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