Muitas crianças com transtornos do espectro do autismo possuem uma reduzida capacidade de metilar o DNA e elevação de marcadores de estresse oxidativo.
Estudo mediu a vitamina B12 no cortex pré-frontal de indivíduos com TEA e com esquizofrenia. No cérebro destas pessoas os níveis de B12 chegavam a ser 3 vezes menores do que no de pessoas neurotípicas (Zhang et al., 2012). Esta pode ser uma das causas das dificuldades de metilação.
Estudo aleatorizado com 57 crianças mostrou que a suplementação de 75 mcg/dia de metil B12, a cada 3 dias, por meio de injeções subcutâneas, melhorou significativamente a sintomatologia nos TEA. O estudo na íntegra está disponibilizado online (Hendren et al., 2016).
Quanta B12 suplementar?
Pacientes com B12 baixa ou homocisteína alta ou ácido metilmalônico baixo precisam suplementar B12. Mas quanto? Pois é, idade, sexo, funcionamento de estômago, intestino, condição fisiológica ou patológica e polimorfismos genéticos vão influenciar nas recomendações. Não existe uma dose única para todos. Nutrição é uma ciência.
Qual o melhor horário para suplementar vitamina B12?
Existem poucos estudos sobre esta temática, mas uma pesquisa mostrou que para pessoas que tem dificuldade em dormir, o ideal seria tomar a vitamina B12, para não desregular o ciclo circadiano (Hashimoto et al., 1996).
Se você tem disbiose, redução de HCl, se toma antiácido ou fez uma cirurgia de estômago, terá mais dificuldade de absorver B12. O próprio envelhecimento dificulta a absorção de algumas vitaminas e minerais. Com isso, aumenta a fadiga, o cansaço, a memória se deteriora e sintomas de depressão podem surgir. Mas calma, não precisa correr para tomar injeção de citoneurin (até porque dói pra caramba). Uma ótima opção é a vitamina B12 sublingual.
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