O excesso de peso na gestação representa um risco tanto para a mãe quanto para o bebê. As novas recomendações do instituto de medicina (IOM) explicam em detalhes quanto peso as gestantes devem ganhar. Um grande problema é a falta de planejamento para a gestação. Engravidar acima do peso (ou muito abaixo) é perigoso. Assim, recomenda-se que para entrar na gestação, a mulher esteja com um IMC entre 19.8 e 26 kg/m2, valores associados a menor risco de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e problemas no parto.
O sobrepeso e a obesidade também aumentam o risco de defeitos estruturais no feto, incluindo espinha bífida, defeitos cardíacos, atresia anoretal, problemas abdominais e na uretra, hérnias diafragmáticas dentre outros. Mulheres obesas também apresentam maior dificuldade para iniciar o aleitamento materno e mantê-lo por mais que 1 a 3 meses. O ganho de peso depende portanto do peso anterior a gestação. Mulheres acima do peso devem ganhar menos peso do que mulheres baixo peso.
Mulheres esperando gêmeos precisam de um adicional de 500kcal/dia já no primeiro trimestre gestacional. Mulheres esperando um bebê só precisam adicionar 340 kcal diárias e após o segundo trimestre. No terceiro trimestre o adicional deverá ser de 450 kcal diárias. Contudo, isto pode variar de acordo com o peso pré-gestacional.
Suplementação para um bebê saudável
A suplementação na gravidez varia para cada mulher e deve ser prescrita e avaliada durante a consulta, a partir da anamnese, resultado de exames, sinais e sintomas. Mas, de forma geral, a mulher deverá utilizar vitamina D, metilfolato, ômega-3, probióticos e um suplemento multivitamínico específico para esta fase da vida. Muitas mulheres também beneficiam-se do uso da melatonina.
A modulação da microbiota intestinal também é importante. Um intestino inflamado contribui para o aumento do risco de diabetes gestacional. Aprenda mais aqui.
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