De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a suplementação de ferro é segura, inclusive em áreas de risco para malária. Contudo, pesquisadores de Zanzibar, capital da Tanzânia, não concordam com esta posição. Os mesmos propuseram a retirada da suplementação preventiva em crianças menores de dois anos, visto que a mesma poderia promover o crescimento dos parasitas. Em resposta a isto foram revisadas 68 pesquisas, envolvendo 42.981 crianças.
Os revisores concluíram que os suplementos não aumentaram o risco de infecção e é neste estudo, publicado em 08/07/2009, que a OMS está se baseando para recomendar a suplementação de ferro, não só para o tratamento da anemia mas também para a prevenção. O debate continua e um exemplo interessante entre dois grupos foi publicado na edição de jan/fev 2009, do Jornal de Pediatria.