Um novo estudo sugere que a exposição fetal à carcinógenos comuns durante os estágios finais da gestação podem ser mais prejudiciais do que a exposição após o nascimento, causando danos genéticos que poderiam conduzir ao câncer durante a infância, adolescência, fase adulta ou mesmo velhice. Na pesquisa, feita com ratos expostos a altos níveis de carcinógenos encontrados normalmente no ar que respiramos, os achados foram consistentes com outros estudos que também apontam para uma maior vulnerabilidade fetal. Os resultados podem ser acompanhados na revista Toxicology and Applied Pharmacology.
A pesquisa pode ajudar a explicar o porque de alguns adultos expostos à poluição desenvolvem câncer e outros não. De acordo com os autores, as substâncias tóxicas são metabolizadas no nosso organismo por enzimas que ainda não estão sendo produzidas no feto, até que o mesmo complete o seu desenvolvimento. Além disso a gestante precisa consumir substâncias protetoras em abundância. As mesmas são encontradas principalmente nas frutas e verduras, como o brócolis, a couve-flor. Estas são fonte de 3-indol-carbinol, um potente anticarcinogênico.