Após o consumo de alimentos gordurosos, substâncias são produzidas para digerir, metabolizar e controlar os mecanismos de fome-saciedade. Em dezembro, foi divulgado um estudo no qual uma nova proteína, produzida no fígado foi descoberta. A pesquisa publicada na edição deste mês do Cell Metabolism, sugere que a adropina regula a homeostasia energética e o metabolismo lipídico.
A proteína parece ter também algum papel na resposta à insulina e previne o acúmulo de gordura no fígado, problema conhecido como esteatose hepática. Parece também que indivíduos obesos não produzem adropina normalmente. Em ratos, o estudo mostrou que o fornecimento de adropina sintética pode reverter algumas das consequências negativas da obesidade. A proteína também é produzida no cérebro, mostrando que existe uma relação entre a proteína, a dieta, e o metabolismo. Como ainda não se sabem os mecanismos pelos quais a adropina funciona e suas exatas ações hormonais, esta provavelmente será uma das novas linhas de pesquisa sobre medicamentos para o tratamento da obesidade.
Mesmo que o valor esteja dentro do valor esperado pelo laboratório, sempre compare com os exames anteriores. Subidas da GGT indicam estresse oxidativo causado por um excesso de radicais livres ou queda de antioxidantes. É muito comum em pessoas que tem muito contato com substâncias estranhas (xenobióticos), que consomem muitos alimentos ultraprocessados ou líquidos em copos de plásticos (migrantes de embalagens também danificam o fígado). São sintomas comuns da esteatose: dor de cabeça e má digestão quando consome gordura de qualquer tipo (boas ou ruins). Quando GGT está elevada é importante solicitar ao médico um ultrassom de abdome.
A fitoterapia é muito indicada para o tratamento da esteatose. O uso por 60 dias do extrato seco de cardo mariano padronizado em silimarina ajuda a reduzir a esteatose. O suplemento vem em complementação à dieta antiinflamatória e atividade física.