
Muitas pessoas pensam que se amarão mais se emagrecerem. Esta garantia não existe. Existem pessoas de todas as cores e tamanhos com boa autoestima e pessoas de todo tipo com péssima autoestima. E, para pesquisadores da universidade de Queensland, na Austrália, o que comemos depende muito de nosso auto conceito, do quanto queremos nos punir ou nos agradar.
De acordo com estudos realizados pela pesquisadora Rhonda Anderson, pessoas que gostam de si mesmas possuem maior propensão para cuidar da própria saúde, praticar atividade física e se alimentar bem. Em um estudo com 560 mulheres, com idades entre 51 e 66 anos, quase todas com excesso de peso, foi observado que aquelas com uma crença mais forte nelas mesmas tiveram um resultado mais positivo com o tratamento dietético. Eram mais motivadas e otimistas mesmo em momentos de cansaço ou situações atípicas, como férias ou festas. E, mesmo quando as coisas tornavam-se difíceis eram menos propensas a desistir das metas traçadas.
Existem maneiras de se melhorar a auto-estima e, a psicoterapia pode ser necessária para o aprendizado de estratégias de encorajamento, para o desenvolvimento da gratidão e para a adoção de pensamentos e práticas mais gentis em relação ao próprio corpo. Neste vídeo faço um resumo do livro Body Kindness (gentileza corporal), da nutricionista Rebecca Scritchfield.
Evite dietas malucas. Restrições extremas geram compulsão e um sentimento de fracasso, que acaba minando ainda mais a autoestima. O ciclo engorda-emagrece também desacelera o metabolismo tornando o emagrecimento realmente mais difícil. Pense mais em termos de mudanças sustentáveis, como uma caminhada 4 vezes por semana, a diminuição da quantidade de manteiga no pão e a substituição de hábitos que prejudicam sua saúde por outros mais saudáveis.
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