A vitamina E refere-se a uma família de 8 compostos de origem natural, produzidos por plantas: tocoferóis e tocotrienóis .
A principal função da vitamina E é atuar como antioxidante em meio lipídico. Pessoas que consomem mais gordura precisam de maiores quantidades de vitamina E para protegerem suas membranas lipídicas contra o ataque por radicais livres.
De acordo com pesquisadores da Escola de Medicina de Yale, idosos cujos níveis de vitamina E no sangue são baixos apresentam declínio motor antes daqueles com níveis normais da vitamina. A nutricionista Benedetta Bartali, observou 698 indivíduos com idade = 65 anos. O sangue dos mesmos foi analisado quanto ao teor dos micronutrientes folato, ferro e as vitaminas B6, B12, D e E.
Durante 3 anos também foram acompanhadas a velocidade da caminhada, números de vezes que os mesmos conseguiam levantar e sentar em uma cadeira e equilíbrio em pé. A vitamina E foi o único nutriente associado ao declínio físico durante o período, sugerindo que a ingestão apropriada de alimentos contendo a vitamina pode reduzir o declínio físico nestes indivíduos. Outros estudos são importantes afim de identificar a influência de outros antioxidantes no envelhecimento (Bartali et al., 2008).
Alimentos ricos em vitamina E:
Amêndoas - 1/2 xícara - 2.2 mg de vitamina E
Abacate inteiro - 2.8 mg de vitamina E
Óleo de canola - 1 colher de sopa - 2.9 mg de vitamina E (não gosto tanto do óleo de canola pois alguns estudos mostraram que aumenta a susceptibilidade do LDL-c à oxidação).
Uvas - 1 xícara - 1.1 mg de vitamina E
Azeite de oliva - 1 colher de sopa - 1.7 mg de vitamina E
Mamão papaya - 1 xícara - 1.6 mg de vitamina E
Necessidade diária de vitamina E para adultos: aproximadamente 15 mg.