Trate o intestino e livre-se da fadiga

São muitas as causas de fadiga crônica, incluindo anemia, hipotireoidismo, sono irregular. A síndrome da fadiga crônica (SFC) é uma condição clínica de cansaço persistente e inexplicável, que piora com atividade física e/ou intelectual. Pode ter longa duração (mais de 6 meses) e ser acompanhada de sintomas reumatológicos, infecciosos ou neuropsiquiátricos. Dor de cabeça, variações de humor, sono irregular e distúrbios gastrintestinais podem estar presentes. Além disso, estes pacientes são diagnosticados mais frequentemente com a síndrome do intestino irritável.  

A literatura também descreve disfunções imunes associadas à síndrome da fadiga crônica, com elevação de citocinas pró-inflamatórias, como a IL-6 e a IL-8. Estudos mostram uma diminuição dos níveis de Bifidobactérias em indivíduos com a síndrome da fadiga crônica e elevação dos níveis de bactérias patogênicas aeróbicas. A diminuição das bactérias boas com o aumento das patogênicas é comunicada ao sistema nervoso central pelo eixo HPA desencadenado reações e estresse e variações de humor. Como a literatura mostra também uma deficiência da coenzima Q10 (essencial à produção de energia) em grande número de indivíduos com SFC o tratamento dietético proposto passa pela suplementação da mesma associado ao tratamento da disbiose intestinal.

Os óleos essenciais também podem ser utilizados para o tratamento da fadiga. Os mais indicados são: hortelã-pimenta, melaleuca, sândalo, frankincense, lavanda, camomila romana, erva-cidreira, bergamota, limão. Aprenda mais sobre o uso dos óleos essenciais aqui.

OUTRAS CAUSAS DA FADIGA E DA EXAUSTÃO CEREBRAL

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Alho, cebola e alho-poró contra a osteoartrite

Estudo inglês mostrou que componentes do alho, da cebola e do alho-poró são eficientes na proteção contra a osteoartrite, doença degenerativa e dolorosa das articulações. Atualmente não exitem tratamentos eficientes para o problema por isto a prevenção é fundamental. Indivíduos que consomem mais frutas e verduras, naturalmente ricos em antioxidantes estão mais protegidos. Alho, cebola e alho poró são especiais porque contém o compost dialil dissulfido que limita os danos causados às cartilagens. Controlar o peso também é fundamental já que indivíduos com excesso de peso ou obesos apresentam maior prevalência de degeneração das articulações.

Fonte: Frances MK Williams, Jane Skinner, Tim D Spector, Aedin Cassidy, Ian M Clark, Rose M Davidson, Alex J MacGregor. Dietary garlic and hip osteoarthritis: evidence of a protective effect and putative mechanism of actionBMC Musculoskeletal Disorders, 2010; 11 (1): 280.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Conceito de educação nutricional e educação nutricional crítica

A educação nutricional refere-se a um conjunto de estratégias, acompanhas de suporte ambiental, voltadas para a promoção da cultura e da valorização da alimentação, respeitando, mas também contribuindo para a alteração voluntária de crenças, valores, atitudes, representações, práticas, comportamentos e relações sociais que são estabelecidos em torno da alimentação, com intuito de alcançar a saúde e o bem estar (Maria Cristina Faber Boog, 2004).

A educação nutricional crítica pode ser definida como um conjunto de estratégias sistematizadas para impulsionar a cultura e a valorização da alimentação, concebidas no reconhecimento da necessidade de respeitar, mas também modificar, crenças, valores, atitudes, representações, práticas e relações sociais que se estabelecem em torno da alimentação, visando ao acesso econômico e social a uma alimentação quantitativa e qualitativamente adequada, que atenda aos objetivos de saúde, prazer e convívio social.

A alimentação está embebida dos mais diversos significados, desde o cultural até experiências pessoais. Isso significa que, nas práticas alimentares, que vão, desde os procedimentos relacionados à preparação do alimento, até seu consumo propriamente dito, há a subjetividade veiculada pela condição social, religião, memória familiar, época, valores da sociedade e identidade cultural. Em si, a identidade cultural não se restringe às raízes históricas, mas inclui, também, os hábitos cotidianos, sendo que a formação de preferências alimentares constitui elemento sociocultural.

Mais sobre o tema neste artigo.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/