São muitas as causas de fadiga crônica, incluindo anemia, hipotireoidismo, sono irregular. A síndrome da fadiga crônica (SFC) é uma condição clínica de cansaço persistente e inexplicável, que piora com atividade física e/ou intelectual. Pode ter longa duração (mais de 6 meses) e ser acompanhada de sintomas reumatológicos, infecciosos ou neuropsiquiátricos. Dor de cabeça, variações de humor, sono irregular e distúrbios gastrintestinais podem estar presentes. Além disso, estes pacientes são diagnosticados mais frequentemente com a síndrome do intestino irritável.
A literatura também descreve disfunções imunes associadas à síndrome da fadiga crônica, com elevação de citocinas pró-inflamatórias, como a IL-6 e a IL-8. Estudos mostram uma diminuição dos níveis de Bifidobactérias em indivíduos com a síndrome da fadiga crônica e elevação dos níveis de bactérias patogênicas aeróbicas. A diminuição das bactérias boas com o aumento das patogênicas é comunicada ao sistema nervoso central pelo eixo HPA desencadenado reações e estresse e variações de humor. Como a literatura mostra também uma deficiência da coenzima Q10 (essencial à produção de energia) em grande número de indivíduos com SFC o tratamento dietético proposto passa pela suplementação da mesma associado ao tratamento da disbiose intestinal.
Os óleos essenciais também podem ser utilizados para o tratamento da fadiga. Os mais indicados são: hortelã-pimenta, melaleuca, sândalo, frankincense, lavanda, camomila romana, erva-cidreira, bergamota, limão. Aprenda mais sobre o uso dos óleos essenciais aqui.