A fibromialgia é uma síndrome clínica complexa. Tem como principal sintoma a dor em vários pontos do corpo, especialmente músculos e articulações. Outros sintomas incluem fadiga, cansaço, dificuldade de dormir, piora da memória, ansiedade, depressão e também alterações intestinais.
Alimentação de pacientes com fibromialgia
Sugiro que marque uma consuma para conversarmos sobre o teste nutrigenético. Enquanto isso inicie alguns testes:
Elimine alimentos contendo glúten, lactose e açúcar, devido ao seu potencial inflamatório;
Evite o uso de adoçantes e polióis pois desequilibram o intestino, causam disbiose e aumentam a inflamação, piorando a dor;
Pelo menos uma vez por ano adote um cardápio de baixo teor de FODMAP;
SUPLEMENTAÇÃO NA FIBROMIALGIA
1- Coenzima Q10: melhora a produção de energia nas mitocôndrias e tem ação antioxidante. Existe coenzima Q10 em alimentos como sardinha, espinafre e brócolis. Mas quem tem fibromialgia precisará de quantidades superiores, obtidas a partir da suplementação. Essencial após os 30 anos e a qualquer momento para quem toma estatinas (medicação para redução do colesterol).
2- Magnésio dimalato: promove o relaxamento muscular, aumenta a vasodilatação, diminui a inflamação, reduz cãimbras, melhora o sono, controla a pressão arterial, auxilia a eliminação de toxinas e a produção de energia mitocondrial.
3- Creatina: aumenta a reciclagem de energia, contribui para a manutenção da massa magra, melhora a sensibilidade a insulina e ajuda a diminui a dor.
4- GABA: níveis reduzidos deste neurotransmissor aumentam a percepção de dor. Aumentar a Neurotransmissão de Gaba é uma estratégia que auxilia na modulação da dor (Reckziegel et al., 2016).
5- RIBOSE: aumento de energia para contração muscular.
Estudos mostram que pacientes com fibromialgia também podem ter deficiência de aminoácidos de cadeira ramificada (leucina, isoleucina e valina), assim como de triptofano. Em uma recente revisão também foi demonstrado que deve-se atentar aos níveis de magnésio, L-carnitina e S-adenosilmetionina, nutrientes importantes para redução da inflamação e geração de energia na célula.
Durante a consulta conversaremos também sobre o uso de fitoterápicos como boswellia serrata, moringa, própolis e outros suplementos como ômega-3, astaxantina, vitaminas antioxidantes e vitamina D. Mas lembre-se, a complexidade da doença exige a melhoria do estilo de vida como um todo. Durma bem, pratique atividade física, adote estratégias para combate ao estresse, dieta antiinflamatória, sem glúten (Rossi et al., 2015). E que faça yoga, alongue-se, medite, ouça música relaxante, aprenda sobre o uso de óleos essenciais antiinflamatórios.
Yoga, meditação e massagens ayurvédicas com óleo de gergelim também contribuem para a redução da dor (Carson et al., 2010; Hennard, 2011; Meneguzzi et al.., 2011). O curso online de terapias integrativas e complementares com ênfase em yoga, meditação e ayurveda está com inscrições abertas. Saiba mais aqui: http://andreiatorres.com.br/curso/yoga