Creatina e saúde da mulher a partir dos 40 anos

A perimenopausa chega, corpo e mente mudam. Muitos nutrientes são importantes para a saúde da mulher, especialmente após os 40 anos. Vamos focar naqueles importantes para saúde cerebral, desinflamação, equilíbrio hormonal, energia e saúde óssea.

1. Magnésio: participa de 200 funções no corpo e é essencial para quem tem cãibra, pálpebra pulando, intestino preso, dor de cabeça, ansiedade e dificuldade para dormir. Também é super interessante para as mitocôndrias, crucial para a saúde cerebral e maravilhoso para a qualidade do sono.

2. Ômega-3: muito importante para a saúde cerebral, pois ajuda a desinflamar o corpo e possui ação anti-inflamatória. Sua suplementação é interessante devido à dificuldade em obter quantidade suficiente na alimentação. É também um suporte mitocondrial e auxilia na saúde mental.

3. Maca Peruana: adaptógeno ou modulador que ajuda a equilibrar hormônios, podendo trazer uma melhora interessante na libido e vigor da mulher 40+.

4. Vitaminas do Complexo B: São essenciais, especialmente B1, B2, B3, A6, A9 e A12. Participam da cascata de energia e são suportes mitocondriais, ajudando no gasto de gordura.

6. Resveratrol, ácido alfa lipóico, PQQ, Q10, NADH: interessantes para as mitocôndrias, especialmente se o cansaço está grande.

7. NAC (N-acetilcisteína): ajuda na produção da glutationa (a enzima antioxidante mais poderosa), combatendo radicais livres, além de auxiliar o fígado a fazer um processo de detox mais eficiente, sendo útil para quem consome bebida alcoólica. A glicina (presente no colágeno) também ajuda no aumento da glutationa.

8. Colágeno: contém glicina, que ajuda a aumentar a glutationa e pode ajudar a minimizar o declínio natural do colágeno na pele. Também é um super amigo do intestino.

9. Ácido Hialurônico: Ajuda no processo de rejuvenescimento e hidratação da pele.

10. Cálcio: Essencial para a saúde óssea, mas deve ser tomado com cautela e nunca isolado, sempre com magnésio.

11. Vitamina D (D3) e Vitamina K2: São cofatores necessários para que o cálcio seja direcionado melhor para o osso.

12. Boro e Vitamina E: Citados como coadjuvantes que auxiliam na saúde óssea e articular.

13. Vitamina C e Zinco: São cofatores que ajudam na absorção do colágeno. A Vitamina C também é citada para saúde óssea.

14. Fosfatidilserina e Colina: Suplementos muito interessantes para a saúde cerebral/cognição e bem-estar emocional.

15. Inositol, GABA e Triptofano: São coadjuvantes que auxiliam na produção natural de melatonina e melhoram a qualidade do sono.

16. Melatonina: Mencionada, mas a preferência é usar os coadjuvantes (como magnésio e triptofano) para estimular a produção natural antes de entrar com a melatonina.

17. Creatina: importante para potencializar a massa magra e o perfil metabólico muscular. Há estudos mostrando que também tem atuação neurológica. A retenção hídrica causada inicialmente é muscular e temporária. Hoje vou focar na creatina.

Creatina e saúde da mulher

O artigo "Creatine in Women's Health: Bridging the Gap from Menstruation through Pregnancy to Menopause" oferece uma análise abrangente dos efeitos da suplementação de creatina na saúde das mulheres ao longo de diferentes fases da vida (Smith-Ryan et al., 2025).

Creatina e o Ciclo Menstrual

Durante a fase pré-menopausa, a suplementação de creatina demonstrou benefícios na melhoria da força muscular e no desempenho físico. Estudos iniciais focaram na eficácia da creatina sem considerar as variações hormonais do ciclo menstrual.

Pesquisas mais recentes passaram a integrar essas flutuações hormonais, aprimorando a compreensão dos efeitos da creatina. Além disso, observou-se que a creatina pode melhorar o humor e a função cognitiva, possivelmente aliviando sintomas de depressão. No entanto, os dados sobre mulheres na fase perimenopausal ainda são limitados.

Atenção: creatina não deve ser usada por mulheres com endometriose!

Creatina na Gravidez e Pós-Parto

A suplementação de creatina pode ser benéfica durante a gravidez e no período pós-parto. Embora os dados sejam preliminares, os resultados iniciais indicam que a creatina pode apoiar a saúde muscular e a recuperação pós-parto. Contudo, é essencial que mulheres grávidas ou lactantes consultem profissionais de saúde antes de iniciar qualquer suplementação.

Creatina na Menopausa e Pós-Menopausa

Após a menopausa, as mulheres enfrentam desafios como perda de massa muscular e diminuição da densidade óssea. A suplementação de creatina, especialmente em doses elevadas (0,3 g/kg/dia), combinada com treinamento de resistência, demonstrou efeitos positivos na preservação da massa muscular e na saúde óssea. Além disso, a creatina pode melhorar a função cognitiva e o humor, proporcionando um suporte adicional durante essa fase da vida.

Efeitos Cognitivos e de Humor

A creatina desempenha um papel crucial na produção de ATP, essencial para a função cerebral. A suplementação pode ajudar a restaurar os níveis de energia no cérebro, potencialmente melhorando o desempenho cognitivo e estabilizando o humor. Esses efeitos são particularmente relevantes durante períodos de flutuações hormonais, como na perimenopausa e menopausa, onde a creatina pode aliviar sintomas de fadiga mental e alterações de humor.

Estratégias de Dosagem

A dosagem recomendada de creatina para mulheres varia conforme a fase da vida e os objetivos individuais. Uma dose comum é de 3 a 5 gramas por dia. Para mulheres em fases específicas, como a menopausa, doses mais altas podem ser consideradas, sempre sob orientação profissional. É importante ressaltar que a suplementação deve ser adaptada às necessidades individuais e acompanhada por profissionais de saúde.

Precisa de ajuda? Marque aqui sua consulta de nutrição online

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Mulheres com endometriose não devem usar creatina

A endometriose (EM) é uma doença inflamatória crônica em que tecido semelhante ao endométrio cresce fora da cavidade uterina, com uma patogênese ainda não totalmente esclarecida.

Macrófagos peritoneais (na cavidade abdominal/peritoneal) têm papel importante no microambiente imunológico da EM, podendo favorecer ou inibir a progressão das lesões dependendo de sua “polarização” (por exemplo, fenótipo M1 pró-inflamatório ou M2 anti-inflamatório/reparador).

Um pesquisa publicada na revista Reproduction investigou o papel do suplemento creatina na modulação desses macrófagos e seu impacto sobre a progressão da endometriose (Chen et al., 2025)

Principais achados

  1. Níveis elevados de creatina em macrófagos peritoneais em pacientes com EM: Os autores observaram que macrófagos peritoneais de mulheres com endometriose apresentam maior enriquecimento e síntese de creatina comparados a mulheres sem a doença. Isso sugere que a creatina pode estar envolvida no ambiente microambiental peritoneal da EM.

  2. Efeito da creatina sobre a polarização de macrófagos (indução de fenótipo M2): Através de experimentos de RNA-seq e ensaios in vitro, foi demonstrado que a creatina “reprograma” os macrófagos peritoneais para um fenótipo M2. Esses macrófagos “M2 induzidos pela creatina” mostram aumento de expressão de metaloproteinases da matriz (que degradam matriz extracelular) e citocinas anti-inflamatórias, fatores que favorecem angiogênese, fibrogênese, adesão celular e reparo tecidual. Ou seja: a creatina altera o comportamento dos macrófagos de modo a favorecer um ambiente “promotor de crescimento” das lesões ectópicas.

  3. Consequências para células do tecido endometrial e para angiogênese/fibrogênese: Quando as células estromais endometriais são co-cultivadas com macrófagos tratados com creatina, essas células demonstram maior migração e maior tendência à fibrogênese. Também foi observada promoção da angiogênese (formação de vasos) em células endoteliais (HUVECs) em presença de macrófagos tratados com creatina. Isso sugere que a reprogramação dos macrófagos por creatina contribui para criar um ambiente favorável ao crescimento, vascularização e “estruturação” das lesões ectópicas.

Implicações da creatina para o desenvolvimento da EM

Com base nos experimentos acima Chen e colaboradores (2025) propõem que a creatina, ao polarizar macrófagos para o fenótipo M2, favorece:

  • a iniciação das lesões ectópicas;

  • a formação de fibrose nas lesões (fibrogênese);

  • a vascularização/angiogênese das lesões ectópicas.

Ou seja: a creatina atua como modulador imunológico que promove a progressão da endometriose.

Limitações do estudo

Embora os resultados do estudo sejam interessantíssimo, os dados são de modelos in vitroou co-culturas, com extrapolação para o ambiente vivo. A complexidade da polarização macrófaga in vivo é alta — há muitos sinais simultâneos no microambiente peritoneal que podem modular essa resposta. Seria importante validar em modelos animais de endometriose (in vivo) e também em amostras humanas adicionais. Assim, outros pontos também devem ser investigados e o uso da metabolômica é bastante útil.

Metabolômica na endometriose

Metabolômica é a ciência que identifica e quantifica todos os metabólitos de um sistema biológico, permitindo compreender as vias metabólicas ativas e suas alterações diante de estímulos fisiológicos, patológicos, ambientais ou genéticos.

Os exames metabolômicos são testes laboratoriais que utilizam técnicas de alta precisão para detectar e medir centenas ou milhares de metabólitos simultaneamente. Eles fornecem uma “assinatura metabólica” do organismo.

O artigo "Tryptophan and kynurenine stimulate human decidualization via activating Aryl hydrocarbon receptor" de Wang et al. (2020) explora como o triptofano e sua via metabólica, a quinurenina, influenciam a decidualização humana por meio da ativação do receptor aril-hidrocarboneto (AHR).

A decidualização é o processo pelo qual as células estromais do endométrio (o tecido que reveste o útero) sofrem uma transformação estrutural e funcional para se preparar para a possível implantação de um embrião. Esse processo é fundamental para o início e a manutenção da gravidez.

O triptofano é metabolizado pela enzima IDO1 em quinurenina, que ativa o AHR. A sinalização do receptor aril carboneto (AHR) aumenta a expressão de CYP1A1 e CYP1B1, que metabolizam o estradiol em catecolestrogênios (2-hidroxiestradiol e 4-hidroxiestradiol), os quais, por sua vez, induzem a expressão de IGFBP1, promovendo a decidualização.

  • Receptividade Uterina: A via AHR-kynurenina pode regular a receptividade uterina, essencial para a implantação embrionária.

  • Distúrbios Reprodutivos: Alterações nessa via podem estar associadas a condições como endometriose e infertilidade.

  • Terapias Potenciais: Modular a via AHR-kynurenina pode oferecer novas abordagens terapêuticas para distúrbios reprodutivos.

Este estudo destaca a importância da via do triptofano e do AHR na decidualização humana, oferecendo insights para futuras pesquisas e terapias no campo da reprodução.

Implicações para o endométrio

  • Tolerância imunológica: A kynurenina via AHR pode ajudar a criar um microambiente imunossuprimido local, importante para a implantação embrionária e manutenção da gravidez.

  • Controle da inflamação: Pode reduzir a ativação de Th17 e produção de IL-17, modulando inflamação endometrial crônica.

  • Doenças ginecológicas: Alterações nessa via podem estar associadas a condições como endometriose, infertilidade inflamatória ou disfunções do ciclo menstrual.

  • Interação com CAM: Substâncias que aumentam a kynurenina ou modulam AHR podem ter potencial terapêutico na regulação imunológica do endométrio.

Suplementação

  • Creatina (monoidrato): evitar suplementação de creatina em pacientes com história de endometriose ou doença ativa. Se paciente já usa creatina (ex.: atletas), discutir riscos/benefícios e considerar interromper até avaliação.

  • Triptofano / 5-HTP: suplementação pode aumentar disponibilidade de substrato para via Kyn; evitar.

  • Melatonina, vitamina D, ácidos graxos ômega-3: alguns estudos sugerem efeitos anti-inflamatórios e benefícios na dor pélvica/endometriose — são opções com perfil de segurança melhor documentado; contudo, interações com a via Kyn/AHR são complexas e precisar ser interpretadas caso a caso. Não há evidência direta de que melatonina ou ômega-3 modulam Kyn de forma clinicamente relevante na EM, mas podem ser consideradas como coadjuvantes sintomáticos sob supervisão médica.

  • Observar gatilhos que aumentam inflamação e ativam a via Kyn:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Marcadores metabolômicos na depressão

A metabolômica é o estudo de metabólitos — pequenas moléculas presentes no sangue, urina, saliva ou tecido — que refletem o estado metabólico do organismo em tempo real. Aplicada à depressão, ela vem oferecendo novas perspectivas para diagnóstico e tratamento.

Por que é relevante na depressão?

A depressão não é apenas química; envolve alterações metabólicas e inflamatórias no cérebro. A metabolômica permite identificar biomarcadores específicos que diferenciam tipos de depressão ou preveem resposta a tratamentos. Pode ajudar a personalizar intervenções, como medicações, dieta e estilo de vida, de forma mais precisa.

Exemplos de achados:

  • Ácido Esteárico, Fitoesfingosina, Glicina, Glutamina e Fosfolipídios: São identificados como importantes biomarcadores metabólicos no plasma de pacientes deprimidos. Estão envolvidos em vias como as vias de sinalização PI3K-Akt e mTOR, intimamente relacionadas aos mecanismos patológicos da depressão [1].

  • Liso-PE 22:6 e Liso-PE 20:4: Esses metabólitos estão associados ao desenvolvimento de depressão leve a moderada. Eles demonstram potencial para distinguir pacientes com depressão de controles saudáveis e estão envolvidos nas vias metabólicas de aminoácidos e lipídios [2].

  • Ácido Glutâmico e Fosfatidilcolina (32:0): Níveis elevados desses metabólitos são consistentemente observados em pacientes depressivos. Outros metabólitos, como triptofano, ácido quinurênico, acetilcarnitina, serotonina, creatinina, inosina, fenilalanina e valina, apresentam níveis mais baixos em amostras de sangue de pacientes com depressão [3].

  • GABA, Dopamina, Tiramina, Quinurenina: Um painel de neurometabólitos composto por esses biomarcadores de metabólitos plasmáticos pode representar marcadores clinicamente úteis para transtorno depressivo maior (TDM) [4].

  • Creatinina, Succinato de Arginina, N-acetilisoureia, 3-amino-2-piperidona, Carboxietil-GABA: Esses metabólitos do líquido cefalorraquidiano apresentam hereditariedade genética significativa e estão potencialmente relacionados à depressão [5].

  • Marcadores de estresse oxidativo, relacionados à neurodegeneração e fadiga.

    • Malondialdeído (MDA): Produto final da peroxidação lipídica, frequentemente elevado em indivíduos com depressão, indicando dano celular oxidativo [6].

    • Glutationa (GSH): Antioxidante intracelular essencial, com níveis reduzidos observados em pacientes deprimidos, sugerindo comprometimento das defesas antioxidantes [7].

    • 8-Oxo-2'-desoxiguanosina (8-OHdG): Indicador de dano ao DNA, com aumento significativo em plasma e urina de indivíduos com TDM, refletindo estresse oxidativo intracelular.

    • Superóxido dismutase (SOD): Enzima antioxidante, com níveis plasmáticos correlacionados positivamente com a amplitude de flutuação de baixa frequência (ALFF) em pacientes com TDM, sugerindo relação com a atividade cerebral funcional [8].

Esses achados destacam vários marcadores metabolômicos associados à depressão, fornecendo insights sobre potenciais alvos diagnósticos e terapêuticos. O objetivo da avaliação metabolômica é contribuir para um diagnóstico precoce e mais objetivo, potencializar as prescrições para que sejam mais eficazes, considerando o perfil metabólico do paciente, contribuir para monitorização e individualização do tratamento.

Referências

1. Gao Y, et al. A Novel Network Pharmacology Strategy to Decode Metabolic Biomarkers and Targets Interactions for Depression. Front Psychiatry. 2020. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32760300/

2. Yu J, et al. Plasma Lyso-PE 22:6 and Lyso-PE 20:4 are associated with development of mild to moderate depression revealed by metabolomics: a pilot study. BMC Psychiatry. 2025. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/40597055/

3. Pu J, et al. Characterizing metabolomic and proteomic changes in depression: a systematic analysis. Mol Psychiatry. 2025. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39955468/

4. Nikolac Perkovic M, et al. A Load to Find Clinically Useful Biomarkers for Depression. Adv Exp Med Biol. 2021. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33834401/

5. Zhang Y, et al. The Causal Association Analysis between Depression and Cerebrospinal Fluid: From the Perspective of Mendelian Randomization. Psychol Res Behav Manag. 2025. Available from: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/40352659/

6. Mulić R, Ivanković M, Vučković I, Ćosić V, Papić N. Biomarkers of Oxidative Stress in Major Depressive Disorder. Open Access Maced J Med Sci. 2020;8(B):4144. doi:10.3889/oamjms.2020.4144.

7. Bader, M., Abdelwanis, M., Maalouf, M. et al. Detecting depression severity using weighted random forest and oxidative stress biomarkers. Sci Rep 14, 16328 (2024). https://doi.org/10.1038/s41598-024-67251-y

8. iu Y, Zhang B, Zhou Y, Li M, Gao Y, Qin W, et al. Plasma oxidative stress marker levels related to functional brain abnormalities in first-episode drug-naive major depressive disorder. Psychiatry Res. 2024;333:115742. doi:10.1016/j.pscychresns.2024.115742.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/