O cérebro é altamente dependente de neurotransmissores como dopamina e noradrenalina, que são regulados por nutrientes como proteínas, ferro, zinco, magnésio e ômega-3. Crianças e adultos com TDAH frequentemente apresentam deficiências ou desequilíbrios nesses nutrientes, o que pode piorar os sintomas.
Nutrientes que ajudam no TDAH
O que evitar (alimentos que podem piorar sintomas)
Evidência científica
Um estudo da Lancet (2011) mostrou que uma dieta de eliminação (retirando corantes e aditivos) reduziu os sintomas de TDAH em até 64% dos casos.
Meta-análises apontam que o uso de ômega-3 em doses elevadas (EPA > DHA) tem efeitos positivos moderados sobre desatenção e impulsividade, especialmente quando combinado com a medicação.
Níveis baixos de ferro, zinco e magnésio foram consistentemente associados ao agravamento dos sintomas de TDAH.
Dicas nutricionais para quem tem TDAH:
Fazer refeições regulares (evitar longos jejuns que causam queda de glicose e irritabilidade).
Incluir proteínas em todas as refeições (melhor foco e saciedade).
Usar alimentos com baixo índice glicêmico (aveia, batata-doce, arroz integral).
Incluir alimentos ricos em ômega-3 ou suplementar (com acompanhamento profissional).
Evitar industrializados com corantes, conservantes e muito açúcar.
Hidratar-se bem: a desidratação piora a concentração.
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Deve-se consultar um nutricionista?
Sim. Um profissional pode:
Avaliar carências nutricionais por meio de exames;
Ajustar dieta para o perfil bioindividual;
Prescrever suplementos, se necessário, na dose correta;
Trabalhar em conjunto com médicos e psicólogos para tratamento multidisciplinar.