O IGF-1 (Fator de Crescimento Insulínico Tipo 1) tem sido objeto de estudo no contexto da doença de Parkinson, uma condição neurodegenerativa caracterizada pela perda progressiva de neurônios dopaminérgicos na substância negra do cérebro (Castilla-Cortázar et al., 2020).
Papel do IGF-1 no Sistema Nervoso
O IGF-1 desempenha um papel neuroprotetor e neurotrófico. Ele ajuda na sobrevivência e regeneração de neurônios, reduzindo a apoptose (morte celular programada).
Também pode promover a plasticidade sináptica, importante para o funcionamento e adaptação do sistema nervoso.
IGF-1 e Doença de Parkinson
Estudos indicam que pessoas com Parkinson tendem a apresentar níveis reduzidos de IGF-1 no sangue e no líquido cefalorraquidiano, o que pode contribuir para a progressão da doença.
Ensaios pré-clínicos em modelos animais de Parkinson sugerem que o IGF-1 pode proteger os neurônios dopaminérgicos da degeneração e melhorar a função motora. Isso é atribuído à sua capacidade de:
Diminuir inflamações no sistema nervoso.
Reduzir o acúmulo de alfa-sinucleína, uma proteína associada à neurodegeneração no Parkinson.
Melhorar a função mitocondrial, essencial para a saúde dos neurônios.
3. Terapias Envolvendo IGF-1
Pesquisas estão investigando a administração de IGF-1 ou análogos como terapias potenciais para retardar ou mitigar os sintomas do Parkinson.
No entanto, o uso clínico direto de IGF-1 enfrenta desafios, como:
Dificuldade em atravessar a barreira hematoencefálica.
Potenciais efeitos colaterais, incluindo riscos metabólicos.
Alternativas naturais para aumento de IGF-1
Exercícios físicos aeróbicos têm sido apontados como um método natural para aumentar os níveis de IGF-1 no cérebro, o que pode oferecer benefícios neuroprotetores para pacientes com Parkinson .
Extrato de groselha negra: este suplemento rico em antocianinas aumenta IGF-1 em pacientes com Parkinson (Fan et al., 2018). Marque sua consulta de nutrição para conversarmos sobre todas as estratégias possíveis.


