Instabilidade genômica na esquizofrenia e autismo

Instabilidade do genoma é um termo amplo que abrange qualquer forma de mudança genética, desde mudanças de pares de bases, pequenas inserções, deleções ou inversões, até mudanças em larga escala, como translocações, duplicações segmentares e perda ou duplicação de cromossomos inteiros.

Evidências crescentes vinculam instabilidade genômica e epigenômica, incluindo múltiplas regiões de sítios frágeis, a doenças neuropsiquiátricas, incluindo esquizofrenia e autismo. O câncer é a única outra doença associada a múltiplas regiões de sítios frágeis, e a instabilidade genômica e epigenômica é uma característica do câncer. A pesquisa sobre câncer é muito mais avançada do que a pesquisa sobre doenças neuropsiquiátricas; portanto, a percepção sobre doenças neuropsiquiátricas pode ser derivada dos resultados da pesquisa sobre câncer.

Um artigo publicado em 2010 revisou as evidências que vinculam esquizofrenia e outras doenças neuropsiquiátricas (especialmente autismo) à instabilidade genômica e epigenômica e sítios frágeis. Os resultados de estudos sobre componentes genéticos, epigenéticos e ambientais da esquizofrenia e do autismo apontam para a importância do centro metabólico de transulfuração de folato-metionina que também é perturbado no câncer. A ideia de que o centro de transulfuração de folato-metionina é importante na neuropsiquiatria é animadora porque esse centro apresenta novos alvos para o desenvolvimento de medicamentos e intervenções nutricionais capazes de reduzir a gravidade, apresentação ou dinâmica destes transtornos.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Significância da densidade da urina

A densidade urinária baixa indica que a urina está mais diluída, ou seja, possui uma menor concentração de partículas, como sais e outras substâncias. Em exames de urina, a densidade urinária normalmente varia entre 1.005 e 1.035, sendo que valores em torno de 1.010 ou menores podem sugerir uma urina bem diluída.

Aqui estão alguns dos motivos comuns para uma baixa densidade urinária:

  1. Alta ingestão de líquidos: Se a pessoa consumiu muita água ou líquidos antes do exame, a urina estará mais diluída.

  2. Uso de diuréticos: Medicamentos diuréticos aumentam a produção de urina, diluindo-a.

  3. Diabetes insípido: Essa condição, que é rara, afeta a capacidade dos rins de concentrar a urina, levando à produção de grande volume de urina diluída.

  4. Insuficiência renal: Em alguns casos, a função renal pode estar comprometida, o que afeta a concentração de partículas na urina.

  5. Doenças que afetam os hormônios: Como a insuficiência de ADH (hormônio antidiurético), que controla a quantidade de água reabsorvida pelos rins.

Aqui estão algumas das causas e significados mais comuns para a densidade urinária elevada:

  1. Baixa ingestão de líquidos ou desidratação: Quando uma pessoa consome menos água, o corpo retém o máximo possível, fazendo com que a urina fique mais concentrada.

  2. Transpiração excessiva: Suor em excesso (como durante exercícios intensos ou em climas quentes) pode levar à perda de água corporal, concentrando a urina.

  3. Febre: Em estados febris, há perda de líquido corporal, o que também pode aumentar a densidade da urina.

  4. Presença de glicose ou proteínas na urina: Em casos como o diabetes, onde a glicose pode aparecer na urina, ou em doenças renais que permitem a passagem de proteínas, a densidade urinária aumenta.

  5. Insuficiência cardíaca: Em algumas situações de insuficiência cardíaca, o corpo retém líquidos e os rins concentram mais a urina para tentar equilibrar os níveis de água e sódio no corpo.

  6. Diuréticos em dose inicial ou uso inadequado: Em certos casos, o uso de diuréticos pode levar a uma concentração excessiva temporária na urina.

É sempre importante relacionar estes resultados com outros sinais clínicos e resultados dos demais exames. Para uma interpretação adequada consulte um profissional de saúde.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Nutrição e fadiga mental

A fadiga mental é um estado de exaustão mental e emocional, muitas vezes causado por estresse, excesso de trabalho ou falta de sono. Ela pode ser um sintoma de problemas subjacentes, como deficiências nutricionais ou desequilíbrios no corpo. A fadiga mental pode afetar a capacidade de concentração, memória e tomada de decisões, impactando a qualidade de vida.

A falta de nutrientes essenciais no corpo pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo fadiga mental. Alguns nutrientes chave que podem influenciar a energia mental incluem:

- Vitaminas do complexo B (como B12 e folato): Importantes para a função cerebral, a deficiência dessas vitaminas pode causar cansaço, dificuldades cognitivas e alterações de humor.

- Vitamina D: Baixos níveis de vitamina D têm sido associados a fadiga mental, depressão e comprometimento cognitivo.

- Ácidos graxos ômega-3: Essenciais para a saúde cerebral, a falta de ômega-3 pode afetar negativamente a função cognitiva.

Ferro: Falta e Excesso são problemas!

O ferro é fundamental para a produção de hemoglobina, que transporta oxigênio pelo corpo. Tanto a deficiência quanto o excesso de ferro podem ter impactos significativos na saúde mental:

- Deficiência de Ferro: Pode levar à anemia, com sintomas como cansaço extremo, falta de concentração e perda de memória. A deficiência de ferro afeta diretamente a oxigenação do cérebro, prejudicando suas funções cognitivas.

- Excesso de Ferro: Pode ser tóxico para o corpo, afetando o sistema nervoso central e levando a sintomas como fadiga, dores de cabeça e dificuldades cognitivas. O acúmulo excessivo de ferro pode resultar em danos aos órgãos.

Cuidado com o excesso de Homocisteína

A homocisteína é um aminoácido que, em níveis elevados no sangue, pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e também está associado a problemas cognitivos. Quando seus níveis estão altos, pode haver um impacto negativo na função cerebral, levando a sintomas como fadiga mental, dificuldade de concentração e perda de memória. O excesso de homocisteína está muitas vezes relacionado à deficiência de vitaminas B6, B12 e ácido fólico (B9) pois essas vitaminas ajudam a metabolizar a homocisteína de maneira eficiente.

Esses elementos estão interconectados de várias formas:

  • Deficiências de nutrientes podem aumentar o risco de fadiga mental, afetando o metabolismo de substâncias como a homocisteína e o ferro.

  • O excesso de ferro pode interferir em funções cerebrais e exacerbar os efeitos da homocisteína elevada, prejudicando a função cognitiva.

  • Uma dieta pobre pode ser a causa de deficiências nutricionais, o que pode, por sua vez, levar a níveis alterados de ferro ou homocisteína.

O tratamento geralmente envolve:

- Correção das deficiências nutricionais com a inclusão de alimentos ricos em ferro, vitaminas B, ácidos graxos essenciais e outros nutrientes importantes.

- O uso de suplementos de ferro ou vitaminas do complexo B pode ser necessário, sempre sob orientação de nutricionista.

- A redução de homocisteína elevada pode ser alcançada com a suplementação de ácido fólico, vitamina B6 e B12, além de ajustes na dieta, incluindo calorias e quantidade de carboidratos. É bom avaliar resistência insulínica também, além de fatores que comprometem o fluxo sanguíneo cerebral, como dislipidemias.

- Monitoramento dos níveis de ferro para evitar tanto a deficiência quanto o excesso.

Se você está enfrentando sintomas como fadiga mental, marque sua consulta de nutrição online.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/