5 Fitoterápicos no tratamento do TDAH

Fitoterápicos, ou remédios à base de plantas, são alternativas naturais aos estimulantes farmacêuticos como a Ritalina (metilfenidato), medicação comumente prescrita para transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e alguns casos de narcolepsia. A ritalina não é imprescindível para toda. Se a pessoa consegue se regular e aprender estratégias para lidar com seu déficit de atenção e hiperatividade. Se consegue estudar e trabalhar, se não há extremos de ansiedade, nem depressão este e outros medicamentos não serão necessários.

Embora nenhum suplemento herbal seja tão potente quanto a Ritalina, várias ervas são opções que ajudam na concentração, atenção e função cognitiva. Aqui estão alguns exemplos:

1. Ginkgo Biloba: melhora a função cognitiva ao aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro e atuar como antioxidante. Pode ajudar a melhorar a concentração e a memória, tornando-se um potencial suplemento para pessoas com problemas relacionados à atenção. Outras estratégias para melhoria de perfusão sanguínea incluem bom consumo hídrico, aumento de nitratos na dieta (como suco de beterraba), suplementação adequado de B9, B12 e ferro, atividade física. O gingko também pode ser substituído por BF7 (fibroína, proteína extraída da seda). BF7 funciona muito bem, mas é bem mais caro que as demais estratégias. Marque aqui sua consulta de nutrição para conversarmos sobre o tema.

2. Bacopa Monnieri (Brahmi): adaptógeno que melhora a função cognitiva ao modular neurotransmissores como a dopamina e a serotonina. Também possui propriedades antioxidantes e pode ajudar a reduzir a ansiedade. No Brasil podemos manipular todos estes suplementos em farmácia magistral.

3. Rhodiola Rosea: outro adaptógeno que ajuda o corpo a lidar com o estresse. Pensa-se que melhora a clareza mental e o foco ao influenciar a liberação de neurotransmissores como dopamina e norepinefrina.

4. Ashwagandha: adaptógeno que ajuda o corpo a lidar com o estresse e a ansiedade. Foi demonstrado que modula os níveis de cortisol, o que pode impactar positivamente a função cognitiva e a atenção.

5. Crocus sativus como affron: este extrato padronizado em crocinas, crocetinas e safranal tem efeito semelhante ao metilfenidato na redução dos sintomas de TDAH.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Cansaço por polimorfismo do gene AMPD1

Os polimorfismos de AMPD, ou seja, variações genéticas no gene AMPD1, que codifica a enzima adenosina monofosfato desaminase 1 (ou AMP deaminase) interferem na produção energética e bem-estar geral. Esta enzima é encontrada principalmente no músculo esquelético e desempenha um papel crítico no metabolismo energético, convertendo o monofosfato de adenosina (AMP) em monofosfato de inosina (IMP), um passo importante para manter o equilíbrio energético durante a contração muscular.

Polimorfismos AMPD1 comuns

O polimorfismo mais conhecido no gene AMPD1 é o C34T (também conhecido como rs17602729). Este polimorfismo resulta num códon de parada prematuro na posição 12 da proteína, levando a uma enzima não funcional. Pessoas com essa mutação podem ser heterozigotas (um alelo normal e um alelo mutado) ou homozigotas (ambos os alelos mutados).

Indivíduos homozigotos para a mutação C34T apresentam deficiência de AMPD1, o que significa que seus músculos não possuem AMP desaminase funcional. Isso pode levar a sintomas como:

  • intolerância ao exercício

  • cãibras musculares

  • Fadiga durante ou após o exercício

  • Queda no desempenho atlético, particularmente em atividades que exigem alta resistência.

Observação: enquanto algumas pessoas com a mutação apresentam resistência reduzida, outras podem não sentir quaisquer sintomas devido a mecanismos compensatórios.

Nem tudo é ruim! Alguns estudos sugerem que o polimorfismo AMPD1 pode proteger contra doenças cardíacas isquêmicas em certas populações. A ideia é que a atividade reduzida da AMPD1 possa levar a níveis mais elevados de AMP, o que poderia aumentar a disponibilidade de adenosina – uma molécula com efeitos protetores no coração.

O que fazer em relação ao cansaço?

Indivíduos com deficiência de AMPD1 podem beneficiar de intervenções destinadas a melhorar a função muscular ou a resistência, embora os tratamentos específicos não estejam amplamente estabelecidos.

Compreender o polimorfismo AMPD1 é importante no contexto da nutrição personalizada. Uma vez que o gene AMPD1 desempenha um papel crucial no metabolismo energético durante a atividade muscular, a manipulação da sua expressão ou função poderia, teoricamente, impactar a resistência e a resistência.

A creatina é um suplemento que pode ajudar a amortecer os níveis de ATP nos músculos e pode compensar parcialmente os déficits de energia causados ​​pela deficiência de AMPD1, melhorando potencialmente a resistência.

Outros suplementos interessantes seriam o NMN, o NADH e a Ribose, um açúcar envolvido na síntese de nucleotídeos, incluindo ATP. A suplementação de ribose poderia, teoricamente, apoiar a produção de energia em músculos com atividade AMPD1 prejudicada. Recomendo na Europa o suplemento da ZeinPharma (use o cupom ikk12m para comprar com desconto).

Fora isso, programas de exercícios que aumentam gradualmente a resistência podem ajudar os músculos a se adaptarem à atividade mais baixa do AMPD1, regulando positivamente outras vias metabólicas.

O treino intervalado de alta intensidade (HIIT) pode estimular a biogênese mitocondrial e melhorar a eficiência metabólica geral, o que pode compensar os efeitos da deficiência de AMPD1.

Precisa de ajuda? Marque aqui sua consulta de nutrição online.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

O que é canabinologia?

Canabinologia é o estudo do sistema canabinoide, da cannabis, canabinóides e compostos e produtos derivados da cannabis. Este campo abrange uma ampla gama de disciplinas científicas, incluindo botânica, farmacologia, medicina, nutrição e bioquímica, todas focadas em entender a planta de cannabis, seus efeitos no corpo humano e seus potenciais usos terapêuticos.

Principais Áreas da Canabinologia

1. Canabinoides: O estudo dos diferentes compostos químicos encontrados na cannabis, como THC (tetraidrocanabinol), CBD (canabidiol) e CBG (cannabigerol). Esses compostos interagem com o sistema endocanabinoide do corpo para produzir vários efeitos.

2. Sistema Endocanabinoide: A pesquisa em cannabinologia frequentemente se concentra neste sistema, que é uma rede de receptores e enzimas no corpo com os quais os canabinoides interagem. Este sistema desempenha um papel crucial na regulação de vários processos fisiológicos, como dor, humor, apetite e resposta imunológica.

3. Usos Terapêuticos: Investigação das aplicações medicinais da cannabis e de seus compostos, incluindo o tratamento de condições como dor crônica, epilepsia, ansiedade e mais. Esta área também explora o potencial da cannabis no tratamento de doenças como câncer e distúrbios neurodegenerativos.

4. Botânica e Cultivo de Canabis: Compreensão da biologia e cultivo da planta de cannabis, incluindo as diferentes cepas, condições de cultivo e técnicas de reprodução utilizadas para otimizar o conteúdo de canabinoides.

5. Farmacologia e Toxicologia: Estudo de como os compostos da cannabis são absorvidos, distribuídos, metabolizados e excretados pelo corpo, bem como seus potenciais efeitos colaterais e toxicidades.

6. Aspectos Legais e Sociais: Exame do impacto da legalização da cannabis, regulação e suas implicações sociais, incluindo questões relacionadas ao vício, saúde pública e fatores econômicos.

A cannabinologia é um campo interdisciplinar que está crescendo rapidamente à medida que a cannabis se torna mais aceita, tanto medicinalmente quanto recreativamente, em várias partes do mundo.

Aprenda mais em https://t21.video

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/