Como diagnosticar a doença de Alzheimer?

A demência Afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo e estima-se que este número atinja 152 milhões em 2050. O impacto da demência na saúde, na qualidade de vida e nas finanças dos pacientes e familiares é gigantesco. Por isso, a demência é reconhecida como uma das prioridade de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde.

O que é demência?

A demência é uma síndrome clínica que cursa com prejuízo cognitivo e funcional. A causa principal de demência é a doença de Alzheimer (DA), uma doença neurodegenerativa progressiva, caracterizada pela presença de placas β-amilóide (βA) e emaranhados neurofibrilares de proteína tau.

O comprometimento gradual da memória pode progredir, com prejuízos da linguagem, capacidade de tomada de decisões, das funções executivas e visuoespaciais.

Diagnóstico da doença de Alzheimer

Grandes avanços no desenvolvimento de neuroimagem e biomarcadores fluidos permitiram a detecção in vivo dos processos fisiopatológicos da DA, mesmo em estágios assintomáticos ou iniciais.

Um dos exames realizados para o diagnóstico da demência é a punção lombar com análise do líquor – líquido que reveste o sistema nervoso central (SNC). Dentre os exames de imagem usados para o diagnóstico no estágio inicial estão o PET SCAN (tomografias por emissão de pósitrons), testes nucleares que identificam o hipometabolilsmo glicolítico cerebral, além da ressonância magnética estrutural [MRI], que mostra a atrofia de áreas do cérebro. Como estes exames são muito caros, a tendência é a de uso de biomarcadores sanguíneos.

Já o exame PrecivityAD analisa, a partir de uma amostra de sangue, a presença das 3 proteínas que estão relacionadas à doença de Alzheimer, a βA, tau e tau fosforilada. O exame, feito por meio de espectometria de massa, sendo bastante sensível e específico para detectar mínimas variações nessas proteínas que facilmente acumulam-se no paciente com Alzheimer (Kirmess et al., 2021).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Dieta cetogênica no tratamento da SOP e infertilidade

A síndrome dos ovários policísticos (SOP), é o distúrbio hormonal mais comum em mulheres, afetando 7 a 10% daquelas em idade fértil. Pode causar infertilidade e aumenta o risco de desenvolver diabetes, obesidade e outros problemas de saúde metabólicos.

Sinais da SOP (pelo menos dois):

  • Níveis elevados de testosterona e outros hormônios andrógenos associados à reprodução masculina,

  • Períodos irregulares e

  • Ovários grandes com muitos folículos pequenos.

A dieta cetogênica (ceto) pode reduzir os níveis de testosterona em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP), de acordo com artigo publicado no Journal of the Endocrine Society.

Como a dieta cetogênica pode ajudar?

A dieta cetônica contribui para a saúde metabólica da mulher com SOP de várias maneiras:

  • Ajudando na perda de peso e posterior manutenção de um peso saudável;

  • Regularizando os níveis hormonais, que influenciam a fertilidade;

  • Otimizando os níveis de colesterol;

  • Normalizando os ciclos menstruais;

  • Reduzindo inflamação e estresse oxidativo.

Os pesquisadores conduziram uma meta-análise de ensaios clínicos em mulheres com SOP na dieta cetônica e examinaram os efeitos da dieta nos hormônios reprodutivos (hormônio folículo estimulante, testosterona e progesterona) e na mudança de peso.

Eles descobriram que mulheres com SOP que seguiram dieta cetônica por pelo menos 45 dias tiveram perda significativa de peso e melhora nos níveis de hormônios reprodutivos. A proporção de hormônio folículo-estimulante era menor, o que significa que elas tinham mais chances de ovular. As mulheres também tinham níveis mais baixos de testosterona, o que poderia ajudar no crescimento excessivo de pelos e outros sintomas de excesso de hormônios sexuais masculinos.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

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Essa é uma dúvida super comum e respondo neste vídeo:

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