D-arabinitol - marcador de candidíase invasiva

O D-arabinitol (DA) é um açúcar de 5 carbonos produzido pela maioria das espécies patogênicas de Candida, tanto in vitro quanto in vivo, e pode ser determinado por cromatografia gasosa ou análise enzimática. DA endógeno e L-arabinitol (LA) estão presentes em fluidos corporais humanos.

D-arabinitol

Taxas elevadas de DA / LA no soro ou na urina são frequentemente encontradas em pacientes imunocomprometidos, geralmente neutropênicos, com candidíase invasiva (Christensson, Sigmundsdottir,  & Larsson, 1999). O exame também pode ser usado para diagnóstico de candidíase subclínica.

A colonização subclínica persistente com Candida ao longo de 16 semanas está associada a mais inflamação, aumentos significativos nas concentrações de citocinas relacionadas a Th17 e frequências de células T semelhantes a Th17 e CCR6-CCR10 altamente ativadas (Happel et al., 2022).

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Sinais de excesso de fungos

Fungos (leveduras) estão presentes no corpo de todo mundo. Contudo, indivíduos com comprometimento imune e disbiose intestinal podem ter um excesso de fungos. Existem muitas doenças causadas por fungos. As mais comuns são:

  • Infecções fúngicas nas unhas, que tornam-se frágeis, quebradiças, grossas e são difíceis de tratar. Esta infecção pode passar para a pele ao redor das unhas, como no caso do pé de atleta. Mais de 40 tipos de fungos diferentes podem estar envolvidos, como Trichophyton, Microsporum, and Epidermophyton (Havlickova, Czaika, & Friedrich, 2008).

  • Candidíase: infecção causada pela levedura Candida. Leveduras são tipos de fungo e a mais comum é a Candida albicans. Está presente na pele, na boca, na garganta, no intestino e na vagina. Quando multiplica-se excessivamente pode causar problemas como corrimento vaginal, dor nas relações sexuais, falta de libido, dor ou desconforto ao urinar. Mulheres grávidas, que usam anticoncepcionais, que tem baixa imunidade ou que fizeram uso recente de antibiótico estão em maior risco de infecção.

  • Outros tipos de infecções fúngicas são mais comuns em pessoas com sistema imune comprometido, como pacientes HIV positivos, pacientes em tratamento do câncer, transplantados ou pessoas fazendo uso de imunossupressores. As doenças fúngicas de destaque nestes casos são: aspergilose, candidíase, criptococus neoformans, mucormicose, pneumonia pneumocística, talaromicose.

Síndrome fúngica é um termo estranho

Síndromes são situações em que as causas não são bem compreendidas. Quando sabemos que uma doença é causada por fungos não deveríamos chamar de síndrome. Contudo, a internet muitas vezes normaliza certos termos. No caso da síndrome fúngica, alguns definem como uma condição em que os fungos começam a afetar vários sistemas, causando muitos sintomas como micose, corrimento, infecção urinária, cansaço crônico, compulsão por doces, bolinhas atrás dos braços, ansiedade, língua esbranquiçada, hipoglicemia, distúrbios intestinais, intolerância alimentar, inchaço abdominal.

Pode acontecer pela baixa imunidade, dificuldade de produção de ácido clorídrico ou enzimas digestivas, deficiências nutricionais, excesso de estresse e ansiedade, uso de antibióticos, disbiose intestinal.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

A falsa magra

Muitas mulheres magrinhas queixam-se de flacidez, baixo tônus muscular, celulite, excesso de fungos, acúmulo de gordura em regiões específicas do corpo. O que comemos, quando comemos, quanto comemos, se não fazemos restrições excessivas vão influenciar na saúde como um todo e não apenas na estética. Magrinhas com ansiedade, depressão, TPM grave, intestino que não funciona, resistência insulínica, ovários policísticos precisam de alimentação e suplementação adequadas, atividade física, bom gerenciamento do estresse.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/