Os déficits do neurodesenvolvimento exibidos por indivíduos com trissomia do cromossomo 21 (T21) são geralmente globais, com alterações desproporcionais em processos cognitivos que dependem do hipocampo e córtex pré-frontal, incluindo déficits em memória de curta duração e memória episódica.
Observam-se também déficits no desenvolvimento da fala e competência linguística, especialmente na compreensão e utilização dos aspectos estruturais, ou morfossintáticos da linguagem; desenvolvimento de vocabulário receptivo>expressivo.
Estes déficits ocorrem em um espectro. As pessoas são muito diferentes e os déficits sofrem influência da genética e do acesso à boa nutrição, além de estímulos adequados.
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DESENVOLVIMENTO CEREBRAL
A gestação e os primeiros anos de vida são momentos cruciais para o neurodesenvolvimento. O encéfalo cresce absurdamente no primeiro ano de vida e por volta dos 10 a 12 anos o cérebro já tem o seu volume total, com o peso do cérebro de um adulto (cerca de 1,5kg).
Mas, depois, especialmente após os 55 anos, o cérebro começa a perder volume. Aos 65 anos pesa cerca de 1,3 kg. Além do próprio envelhecimento, o estilo de vida influencia muito o que acontece com o cérebro. Consumo excessivo de carboidratos simples, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e falta de sono estão entre os fatores que geram mais perda de massa cerebral.
Precisamos cuidar do cérebro em todas as fases (antes de engravidar, gravidez, infância, adolescência, fase adulta), com um estilo de vida saudável, manejo do estresse e tratamento de doenças mentais (depressão, transtornos de ansiedade etc) para a prevenção da neurodegeneração. Na síndrome de Down tudo é mais urgente devido a trissomia e superexpressão de genes de risco associados à doença de Alzheimer.
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