Infecção pelo COVID-19 pode reduzir esperança de vida em até 10 anos

O coronavírus ainda está pegando muitas pessoas de surpresa. Infelizmente tenho atendido muitos pacientes com sequelas importantes após a infecção. O vírus Sars-Cov-2 gera uma maior capacidade de produção energética nas células neurológicas. A disfunção mitocondrial cerebral aumenta o risco de sintomas como insônia, cansaço crônico, ansiedade, depressão, problemas digestivos, paralisia, problemas neurológicos podem persistir mesmo após a recuperação e alta. É o que chamamos de síndrome pós-COVID-19.

Um estudo publicado na escócia mostra a gravidade da situação já que a infecção pelo COVID-19 pode reduzir a esperança de vida em até 10 anos (Hanlon et al., 2020). Por isso, enquanto a vacina não chega a nós a melhor estratégia continua sendo a prevenção.

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Neste sentido, as medidas continuam as mesmas: manter-se seguro em casa sempre que possível, lavar bem as mãos e fortalecer a imunidade. A dieta deve ser rica em proteínas, vegetais, frutas, verduras. Nutrientes e suplementos específicos como glutamina, zinco, ômega-3, vitamina D, vitamina C podem ajudar, principalmente em casos de alterações intestinais ou carências nutricionais. Não esqueça de reduzir o consumo de industrializados e açúcares adicionados.

Além de uma boa alimentação, o adequado funcionamento das nossas defesas imunológicas também depende da prática regular de exercício físico, de um sono reparador, da ingestão diária adequada de água para hidratar nossas mucosas, do controle de estresse e da manutenção de hábitos simples de higiene pessoal.
Essas iniciativas estão ao nosso alcance. Lembre-se de que a saúde depende das escolhas que fazemos, tanto alimentares como de vida.

O tratamento da disfunção mitocondrial exige um conjunto de medidas como suplementação de coenzima Q10 (Ouyang, & Gong, 2020). A coenzima Q10 pode aliviar a tempestade de citocinas e ajudar a restaurar a função das células T exauridas em pacientes com COVID-19, melhorando a função das mitocôndrias. A coenzima Q10 está presente também em menor quantidade nas sardinhas, nas folhas verde escuras, leguminosas e castanhas.

Suplementos de coenzima Q10:

Compostos para o combate à inflamação

O ômega-3 presente na linhaça, chia, sardinha, atum é importante também para o controle da inflamação. A suplementação de ômega-3 é interessante para reduzir a viscosidade do sangue e a agregação plaquetária, outra possível sequela da infecção pelo Sars-Cov-2. Outro composto que reduz a neuroinflamação é a curcumina e outros curcuminóides presentes na cúrcuma (açafrão da terra). Usar o açafrão no final da preparação (não aquecer demais) ou no alimento já pronto. Consumir com gordura (como azeite de oliva) ou em cima da gema de ovo com um pouco de pimenta. Probióticos para a melhoria da função intestinal também são importantes pois contribuem para a inflamação. Para alimentar as bactérias boas introduza mais fibras na dieta (frutas como kiwi, biomassa de banana verde, aveia e outros vegetais).

Suplementos de ômega-3:

Suplementos de cúrcuma:

Suplementos contendo probióticos:

Estes compostos também podem ser manipulados em quantidades mais individualizadas e em outros veículos (não só cápsulas, mas também envelopes, xaropes, soluções etc. Para ajuste de doses marque sua consulta:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Redução da inflamação, suporte à eliminação de toxinas e emagrecimento - conheça a Wasabia Japônica (Wasabi Gene)

Várias causas de inflamação crônica sistêmica (ICS) de baixo grau e suas consequências foram identificadas. Conforme mostrado à esquerda (clique na figura para ampliar), os gatilhos mais comuns de ICS (no sentido anti-horário) incluem infecções crônicas, inatividade física, obesidade (visceral), disbiose intestinal, dieta, isolamento social, estresse psicológico, sono perturbado e ritmo circadiano perturbado e exposição a xenobióticos, como poluentes atmosféricos, resíduos orgânicos, produtos químicos industriais e tabagismo. Conforme mostrado à direita, as consequências da ICS (no sentido horário) incluem síndrome metabólica, diabetes tipo 2, doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD), doença cardiovascular, câncer, depressão, doenças autoimunes, doenças neurodegenerativas, sarcopenia, osteoporose e imunosenescência (Furman et al., 2019).

Wasabia japonica (Wasabi Gene) - suplemento antiinflamatório

“A prescrição de plantas medicinais in natura e drogas vegetais, na forma de infusão, decocção e maceração em água (chás), é permitida a todos os nutricionistas, ainda que sem certificado de pós-graduação em fitoterapia ou título de especialista nessa área. Já a prescrição do que for diferente de infusão, decocção e maceração em água, a partir de plantas medicinais in natura e drogas vegetais, ou seja, de drogas vegetais em formas farmacêuticas, de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos é permitida ao nutricionista portador de certificado de curso de pós-graduação lato sensu em nível de especialização em fitoterapia com no mínimo 200 horas ou certificado pela Asbran” - Resolução n. 680, de 19 de janeiro de 2021.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Novas regulamentações para a prática do nutricionista na área integrativa

Esta semana foram publicadas pelo CFN 3 resoluções que regulamentam a FITOTERAPIA, a ACUPUNTURA e as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde ( PICS ).

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Resolução n. 681, de 19 de janeiro de 2021.
Regulamenta a prática de acupuntura pelo Nutricionista.
Para a prática da acupuntura, o nutricionista deve possuir curso técnico, de formação ou pós-graduação, com carga horária mínima de 1.200 horas, sendo, pelo menos, 30% da referida carga horária de aulas práticas presenciais.

Resolução n. 679, de 19 de janeiro de 2021.
Regulamenta as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde associadas à Nutrição: Ayurveda, Medicina antroposófica/antroposofia aplicada à saúde, - Medicina Tradicional Chinesa - Dietoterapia/fitoterapia em Medicina Tradicional Chinesa, Apiterapia, exceto apitoxina, Homeopatia, Terapia de florais, Arteterapia, Biodança, Bioenergética, Cromoterapia, Dança Circular, Imposição de Mãos/Reiki, Meditação, Musicoterapia, Reflexoterapia, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa, Yoga.
Para adoção das PICS, o nutricionista deve deverá ser comprovado por certificado de curso de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização, emitido por instituição de ensino superior credenciada pelo Ministério da Educação, observados os requisitos legais. Quando couber, o cumprimento dos requisitos de formação pode ser comprovado por documentos que somados alcancem a carga horária mínima exigida.

 Resolução n. 680, de 19 de janeiro de 2021.

Regulamenta a prática da Fitoterapia pelo Nutricionista, da seguinte forma: a prescrição de plantas medicinais in natura e drogas vegetais, na forma de infusão, decocção e maceração em água, é permitida a todos os nutricionistas, ainda que sem certificado de pós-graduação em fitoterapia ou título de especialista nessa área. Já a prescrição do que for diferente de infusão, decocção e maceração em água, a partir de plantas medicinais in natura e drogas vegetais, ou seja, de drogas vegetais em formas farmacêuticas, de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos é permitida ao nutricionista portador de certificado de curso de pós-graduação lato sensu em nível de especialização em fitoterapia com no mínimo 200 horas ou certificado pela Asbran.

CURSO DE FORMAÇÃO DE INSTRUTORES DE YOGA
Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/